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Politica Brasil
Quarta - 03 de Maio de 2006 às 09:50

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"Ninguém é louco de fazer empréstimos de R$ 15,4 milhões. As afirmações de Arcanjo são mentirosa. Nunca assinei cheque algum com as empresas dele. São 22 notas no valor de R$ 720 mil cada um. Será que não iriam cobrar isso? Vocês me conhecem e conhecem também o Arcanjo. Ele tem de provar onde o dinheiro entrou e saiu. Nunca houve esta operação". Foi desta forma que o deputado estadual José Geraldo Riva (PP), primeiro secretário da Assembléia Legislativa reagiu as afirmações do presidiário João Arcanjo Ribeiro de que juntamente com o deputado estadual Humberto Bosaipo (PFL) deve mais de R$ 15 milhões para o ex-chefão do jogo do bicho em Mato Grosso.

Tranquilo, o deputado estadual José Geraldo Riva chamou a imprensa para explicar o que chama de verdade na questão de notas promissórias e cheques que são cobrados publicamente pelo presidiário João Arcanjo Ribeiro. Riva explicou que em 2002 era o presidente da Assembléia Legislativa e Humberto Bosaipo o primeiro secretário. Segundo ele o que houve foram apenas garantias dadas a fornecedores com a Real factoring, uma das empresas de fomento de Arcanjo, que eram consideradas como empresas de fachada para limpar o dinheiro sujo.

"É preciso trazer a verdade. A dívida colocada por Arcanjo nunca existiu e nunca foi contraída. Estas notas promissórias eram cheques calções emitidas pelas pessoas físicas de Riva e Bosaipo", disse o deputado, lembrando que Nilson Teixeira, na época contador de Arcanjo e que também está preso disse na Polícia Federal que "as notas foram dadas como garantia para possíveis negócios com fornecedores. Em nenhum momento estas notas foram usadas", ressaltou. O deputado foi mais além ao dizer que "a Confiança factoring possui registro de contabilidade de que terceiros teriam negociados com a Real Factoring. Garantias dadas como pessoas físicas foram em prol da Assembléia Legislativa com seus representantes", confirmou.

José Geraldo Riva procurou uma afirmação do ex-contador de Arcanjo para lembrar que o bicheiro e seus funcionários eram negligentes. "O próprio Nilson declarou no inquérito que "não foram resgatados os cheques por negligência da própria factorring. Em várias oportunidades cobrei isso mas sempre recebi a informação de que estavam providenciando o resgate", explicou.

O deputado estadual disse que esperava que Arcanjo, hoje hóspede ilustre na Penitenciária de Pascoal Ramos fosse homem para falar a verdade. "Esperava que Arcanjo falasse a verdade. As notas não são da Assembléia Legislativa. São de Riva e Bosaípo. Sempre pedi e recebia como resposta estou preocupado com a promissórias, cade as notas"? indagou.

José Geraldo Riva disse que encontrou com Arcanjo em cinco ou seis oportunidades e nunca pediu nada. "Vou pedir auxilio do Ministério Público para checar as contas dele (Arcanjo), Riva e de Bosaípo. O que houve foi apenas uma garantia às notas de fornecedores. "Nunca tive, nunca vendi ou comprei nada de Arcanjo. Não tenho motivo para ser amigo ou inimigo desta pessoa", finalizou.





Fonte: 24HorasNews

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