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Polícia Brasil
Segunda - 01 de Maio de 2006 às 07:01

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O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid e o delegado da Polícia Federal, Tony Gean, negaram ontem que exista algum acordo do réu com a justiça, para que ele fale sobre as transações financeiras feitas entre sua empresa e políticos de Mato Grosso.

"Não existe delação premiada. Arcanjo já está condenado. Acho que uma coisa que não pode ser colocada em discussão é a seriedade do Poder Judiciário. O Poder Judiciário é implacável. Não será um ou outro elemento de uma instituição ou de um sistema que poderá contribuir ou comprometer a estrutura e a tradição deste sistema", ressaltou Zaid.

Quando questionado sobre um acordo com o Ministério Público, Zaid reagiu. Disse que não quer "negócio" com o MP. "Tudo o que ele (MP) pôde fazer até agora ele já fez. Foi industrializar estas provas, fazer tudo o que fez contra o Arcanjo. Agora que estamos indo de encontro com a verdade, o MP foge da verdade".

O advogado de defesa de Arcanjo afirma que hoje o maior problema enfrentado por ele é a "vaidade". "Além das provas que foram feitas, o problema que nós estamos encontrando é a resistência da vaidade consolidada. As autoridades se acostumaram com a notoriedade, com a calçada da fama que deu o caso Arcanjo e hoje ninguém quer voltar para os próprios fatos para enxergar e descobrir a verdade. Esse é o problema substancial que nós encontramos hoje: é você remover a vaidade de quem se valeu e ganhou dividendos com isso. Nós temos aqui casos típicos de autoridades que saíram do anonimato e, de repente, foram até convidados para disputar eleições", citando o procurador Pedro Taques e juiz federal Julier Sebastião da Silva como exemplos. (AF)





Fonte: Gazeta Digital

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