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Politica Brasil
Sexta - 28 de Abril de 2006 às 10:31

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O convite foi formalizado e existe a possibilidade de ser concretizado”, disse Welinton Fagundes (PL), se referindo a uma eventual candidatura ao Senado, que está sendo articulada por uma corrente do PP, após a desistência de Pedro Henry, e respaldada pelo PTB.

Escaldado, Fagundes afirma que outras conversas já aconteceram e não prosperaram, como o entendimento com o PSDB e o PFL para que ele encabeçasse a disputa ao governo do Estado.

“Só não vejo condições de disputar as eleições para deputado estadual. Para governador, vice e senador não tenho, e nem o PL, nenhuma restrição”, explicou o deputado federal que foi adversário de Blairo Maggi e de seu grupo político nas eleições municipais em Rondonópolis, quando foi derrotado pelo atual prefeito Adilton Sachetti (PPS).

A candidatura de Welinton Fagundes seria uma maneira de pressionar o governador Blairo Maggi e o PPS para abrir o reduto eleitoral do parlamentar federal de quatro mandatos para os deputados Pedro Henry (PP) e Ricarte de Freitas (PTB), ambos candidatos à reeleição. Fagundes tem votos nas regiões Sul (Rondonópolis), Oeste (Cáceres), Leste (Barra do Garças) e Médio Norte (Tangará da Serra) e sempre esteve entre os mais votados para Câmara Federal. Preocupados com os rumos da campanha eleitoral e dos impedimentos causados pela verticalização, o PTB, o PP e o PL formalizariam uma frente para enfrentar o pleito deste ano.

“Não sou candidato de mim mesmo. Não entro em aventura. Para uma disputa majoritária é preciso se ter uma coligação, e estes três partidos constituem uma força política grande. Agora, numa disputa proporcional, o PL tem base política para enfrentar as eleições”, disse Welinton Fagundes. Por outro lado, o parlamentar disse que o PL não faz questão de uma disputa majoritária, mas se houver um entendimento, ele seria bem vindo.

“Recentemente nós conversamos com o PT e o PMDB em conjunto. Também conversamos com o PFL e com o PSDB. Agora falta decisão. Todos conversam, mas pouca decisão houve até o momento”, explicou o parlamentar. “Se houver respaldo, tudo bem, estamos prontos, inclusive para disputar o governo do Estado”, acrescentou ele, apontando ainda que é preciso que os partidos atentem para a questão da verticalização como impeditivo para determinados acordos partidários.





Fonte: Diário de Cuiabá

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