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Politica Brasil
Quinta - 27 de Abril de 2006 às 01:38

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O Brasil foi o país em que houve a maior expansão de lavouras transgênicas no ano passado, em termos de área, subindo para 9,4 milhões de hectares plantados com soja transgênica, em comparação a 5 milhões em 2004, informou nesta terça-feira (25-04) o coordenador de um grupo que promove a biotecnologia em países em desenvolvimento. A área global plantada com lavouras geneticamente modificadas, que no ano passado equivalia a quase quatro vezes o tamanho do Reino Unido, deve apresentar um crescimento de dois dígitos este ano, afirmou Randy Hautea, coordenador global do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA).(fonte: Reuters) Segundo ele, a área plantada com lavouras transgênicas cresceu 11 por cento no ano passado, para 90 milhões de hectares, apesar dos temores de grupos ambientais. O Greenpeace, que se opõe ao plantio de tais lavouras por temer o impacto que elas podem causar à saúde e ao meio ambiente, afirmou que duvida dos dados do ISAAA. "Há dez anos, temos visto um crescimento anual de dois dígitos", disse Hautea durante um fórum sobre açúcar em Manila, nas Filipinas. "Essa tendência irá continuar", acrescentou. Segundo ele, enquanto a área de plantio de soja transgênica aumenta no Brasil, a de algodão também cresce na Índia. As áreas de plantio de algodão transgênico na Índia no ano passado quase triplicaram, para cerca de 1,4 milhão de hectares, ante 500 mil hectares em 2004, disse ele, acrescentando que o Paquistão deve iniciar o plantio comercial do produto este ano. O valor mundial de lavouras transgênicas foi projetado para subir para 5,5 bilhões de dólares em 2006, ante 5,25 bilhões em 2005, afirmou Hautea. Das Lavouras geneticamente modificadas plantadas no ano passado, 60 por cento corresponderam à soja, 28 por cento ao algodão, 18 por cento à canola e 14 por cento ao milho, segundo ele. Em 2005, 21 países plantaram lavouras transgênicas, com os Estados Unidos sendo os responsáveis por mais da metade do total, com 49,8 milhões de hectares. Além do Brasil, a Argentina cultivou 17,1 milhões de hectares com transgênicos, o Canadá 5,8 milhões de hectares e a China 3,3 milhões. (fonte: Reuters) 26/4/ - 12:06 Mapa destinará R$ 8 milhões para combate à aftosa O secretário nacional de Defesa Sanitária, Gabriel Maciel, do Ministério da Agricultura (Mapa), garantiu ontem que cerca de R$ 8 milhões serão encaminhados para Mato Grosso do Sul no combate à febre aftosa. Os recursos federais serão investidos em tecnologia, como a instalação do sistema de monitoramento de gado por satélite que deverá entrar em funcionamento já no próximo mês, informatização da Iagro, e reforma e ampliação do Laboratório de Diagnóstico de Doenças Animais (Laddan). (fonte: Correio do Estado) Somente para o monitoramento serão R$ 4 milhões, enfatizou Maciel. "A proposta está pronta, depende da aprovação do orçamento. Em 15 dias, o presidente Lula vai sancionar o projeto de lei e colocar em maio o monitoramento no Estado", afirmou o secretário. Para implantar o serviço de satélite no Estado, o secretário explicou que serão necessários investimentos na área de informática da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). "A gente vai ter que colocar a rastreabilidade do Ministério via satélite. Não vai faltar o dinheiro, o que precisa é a informatização do Estado", disse Maciel. Segundo Maciel, o Mapa está priorizando este trabalho no Estado, com apoio financeiro, para conquistar até março do próximo ano o status de "área livre" da febre aftosa na Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE), o que poderá ocorrer já em setembro ou outubro. "Nós estamos trabalhando para chegar neste momento", disse, referindo-se às ações nos Estados de MS e do Paraná. "Falo categoricamente que todas as atividades estão sendo desenvolvidas para chegar ao momento de área livre". Recursos Apesar do anúncio da vinda de investimentos em tecnologia, o secretário não soube responder qual será o volume de recursos destinados à sanidade bovina ao Estado em relação aos municípios afetados. "Não vejo a questão de volume de recurso como fundamental. Mato Grosso do Sul é uma prioridade para o Mapa e terá apoio financeiro", ressaltou e reafirmou que está aguardando a aprovação do Orçamento. Escapando da imprensa, o governador José Orcírio Miranda dos Santos e o chefe da Casa Civil Raufi Marques, após o encontro com o secretário Gabriel Maciel, o secretário de Produção Wilson Gonçalves e o diretor-presidente da Iagro João Cavalléro, se ausentaram da sala de reuniões. Mesmo afastados, o secretário defendeu a atuação do Estado no combate à aftosa. "Mato Grosso do Sul sempre foi modelo", ressaltou Maciel. Para o secretário, os recentes focos do vírus em Japorã não trazem novos embargos para Mato Grosso do Sul, explicando que a área atingida estava dentro da localidade considerada de risco. "Nós falamos que não é nada novo", enfatizou, citando sobre a aftosa no município e completou. "Nós estamos acompanhando desde 2005, não tem nada de novo foco". Relações Internacionais O secretário comentou que a missão de Israel está em MS e deverá ficar por três dias vistoriando o gado. "Isso sinaliza algo bom", disse Maciel, em se tratando de relações internacionais. Referindo-se aos outros países, Gabriel Maciel rebateu as críticas do Paraguai que vem questionando o Brasil sobre o cumprimento da vacinação do gado. O secretário recordou que o País vizinho não aceitou a doação de vacinas e ressaltou que o Governo brasileiro enviou dois milhões de doses de vacinas para a Bolívia. "O Paraguai não quis, ele comprou 4 milhões de dose do Brasil e lá tem cerca de 10 milhões de cabeças de Gado. O Paraguai não tem produção de vacina, compra do Brasil ou da Argentina", comentou o secretário. (fonte: Correio do Estado) 26/4/ - 12:00 Exportações de carne do RS para Rússia não tem restrição de datas O Rio Grande do Sul pode exportar para Rússia carnes bovina e suína produzidas antes e depois do último dia 4, quando o governo daquele país anunciou o fim do embargo a esses produtos gaúchos. A informação é do diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), Odilson Ribeiro. (fonte: MAPA - Imprensa) O chefe da Representação Comercial da Rússia no Brasil, Sergei Loginov, enviou nesta semana comunicado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarecendo que não há restrições de data em relação aos embarques de carnes bovina e suína procedentes do Rio Grande do Sul. O potencial da suinocultura gaúcha para abastecer aquele mercado foi fundamental na decisão do governo russo. Em comunicado enviado ao governo russo, Ribeiro destacou que o RS tinha, até 4 de abril deste ano, estoques de 22.783 toneladas de carne suína. Também informou que a estimativa de exportação para aquele país em 2006 era de 102.526 toneladas. A Rússia suspendeu as importações de carne bovina e suína do Brasil no segundo semestre de 2005, em razão dos focos de febre aftosa registrados no Mato Grosso do Sul e Paraná. A maioria dos estados ficou impedida de comercializar carnes de gado e suína para os russos. Apenas Rondônia, Tocantins e Espírito Santo continuaram autorizados a embarcar o produto para o mercado russo. No entanto, nesses estados os frigoríficos habilitados a exportar só processam carne bovina. Com isso, o país estava sem vender carne suína para o mercado russo. Com a liberação do Rio Grande do Sul, o Brasil pode voltar embarcar carne suína para a Rússia. Isso porque o estado tem frigoríficos de suíno habilitado a exportar para o mercado russo. (fonte: MAPA - Imprensa) 26/4/ - 11:55 Produção de carne sofre com perdas no exterior O Brasil perdeu credibilidade no mercado externo de carnes. O alerta foi feito ontem pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, durante seminário na AveSui 2006, Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos. O evento, realizado no CentroSul, em Florianópolis desde ontem, termina na quinta-feira. (fonte: Diário Catarinense) Camargo foi um dos debatedores da mesa redonda sobre Estruturas de Defesa Sanitária para Avicultura e Suinocultura no Brasil. O executivo foi taxativo quanto ao problema crescente de falta de credibilidade diante de outros países em função dos novos focos de aftosa registrados no Mato Grosso do Sul. - As nações importadoras de carne suína não acreditam mais no Brasil. O fato é que não estamos bem. E vai ser difícil recuperar a credibilidade porque primeiro é preciso mudar o sistema de defesa sanitária do país, e não se está fazendo nada para que isso ocorra - diz o presidente da Abipecs. Segundo Camargo, o impacto pode não ser grande agora, em termos de maiores perdas para o setor, mas impede o crescimento e a conquista de novos mercados. Está cada vez mais difícil, de acordo com ele, conseguir convencer o México e a União Européia a comprar a carne suína brasileira. - A solução para isso só vem com o tempo. Mas é preciso adotar medidas eficientes de sanidade animal para depois0 tentar reconquistar a credibilidade. Isso demora. E o Brasil está perdendo tempo - afirma Camargo Neto. Para Santa Catarina, o alerta de Camargo é preocupante. O Estado lidera o ranking da exportação de carne suína no Brasil e vem sendo um dos principais prejudicados pelo embargo russo às carnes brasileiras, decretado em dezembro do ano passado, após o surgimento de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná. Enquanto o quadro para a suinocultura é desalentador, para a aqüicultura há grande potencial. Sobre isso, o coordenador-geral de Maricultura da Secretaria Especial da Pesca e Aqüicultura, Felipe Suplicy, promove palestra hoje na Aquafair, evento paralelo à AveSui 2006. Conforme Suplicy, a pesca extrativa está saturada e o Brasil tem potencial para desenvolver mais a aqüicultura. Cerca de 29% do peixe consumidor no mundo já é cultivado, segundo ele. Os índices de crescimento do setor superam os de outros setores. A aqüicultura cresce a taxas de 24% ao ano, enquanto a suinocultura e avicultura, por exemplo, expandem entre 5% e 10% ao ano, conforme o levantamento. - O país tem 5 milhões de hectares de áreas alagadas que podem ser cultivadas. Mas hoje o país já é o quarto que mais cresce no mundo no setor - explica. (fonte: Diário Catarinense) 26/4/ - 11:48 Trabalhadores rurais do MST farão greve de fome em Pernambuco Quinze dirigentes e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Pernambuco prometem iniciar amanhã (27), a partir das 17 horas, uma greve de fome por tempo indeterminado. Eles reivindicam a imissão de posse (retirada do título de proprietário) dos engenhos Bonito, no município de Condado, e São Gregório, em Gameleira. (fonte: Veja mais) Nas duas áreas, localizadas na Zona da Mata, está previsto o assentamento de 220 famílias. No engenho São Gregório, já desapropriado, o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) chegou a liberar crédito para construção de casas e instalar rede elétrica, mas o proprietário conseguiu na Justiça a reintegração de posse da área. Já em Bonito, as famílias estão vivendo dentro do engenho, em casas de taipa. O líder do MST, Jaime Amorim, explicou que a situação precisa ser resolvida de imediato para que os trabalhadores possam receber investimentos destinados ao plantio e compra de implementos agrícolas."A greve de fome é a ultima alternativa para a retomada das negociações que ficaram acertadas desde 1996, mas não foram adiante", destacou Amorim. Há dez anos, líderes do MST realizaram na capital pernambucana uma greve de fome pelo mesmo motivo. O protesto durou 11 dias e foi suspenso depois de um acordo com o Incra, mas não houve avanços nesse período. Desta vez, a greve de fome, a ser realizada na sede do Incra, conta com apoio de grupo de 100 famílias de trabalhadores rurais. Elas pretendem montar acampamento no local. Estudantes e professores universitários também foram convidados pelo MST para acompanhar ação do movimento. A superintendente do Incra em Pernambuco, Maria de Oliveira, está em Brasília participando de reunião da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ela antecipou para hoje o retorno a Recife por causa da mobilização do MST. (fonte: Veja mais) 26/4/ - 11:44 Visita do Mapa tranqüiliza produtores, diz Famasul Para o diretor da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Ademar da Silva Junior, a visita do Mapa (Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária), representado pelo secretário nacional de Defesa Sanitária, Gabriel Maciel, tranqüiliza os produtores. (fonte: Campo Grande News) “A classe é a que mais sofre com essas crises, mas quando o Mapa avisa que não haverá restrição adicional, a gente entende que as medidas tomadas vão continuar”, disse se reportando a nova ocorrência de aftosa em Japorã. “Isso tranqüiliza a classe produtora, que pode continuar investindo no setor”, emendou. Gabriel e Ademar estiveram, esta manhã, reunidos na governadoria com o secretário de Produção, Wilson Gonçalves, secretário de Governo, Raufi Marques, o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), João Cavalléro e o governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Eles discutiram o andamento do trabalho sanitário no Estado e a vinda da comissão de Israel – o que pode abrir o mercado. O secretário do Mapa garantiu que não haverá novas restrições e que as medidas continuarão as mesmas. Ele ressaltou que Mato Grosso do Sul é prioridade para o ministério.(fonte: Campo Grande 26/4/ - 11:38 Produtores fecham oito armazéns de soja em São Gabriel Produtores rurais de São Gabriel Oeste estão desde cedo bloqueando, com maquinários, oito armazéns de soja no município, em protesto contra um conjunto de fatores, que passa pela alta carga tributária, falta de política de preço mínimo aos produtos agrícolas, diesel muito caro e dólar em baixa, que acabam descapitalizando o produtor rural, hoje endividado e com a renda deprimida. (fonte: Campo Grande News) Paulo Iuniseki, da Comissão de Marketing do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, afirma que o movimento de bloqueio de armazéns ocorre por tempo indeterminado e pode ser estendido a agências bancárias, agências fazendárias e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) . “O produtor está pagando para trabalhar”, diz Iuniseki. No dia 24 a prefeitura de São Gabriel do Oeste decretou situação de emergência devido à crise no campo, agravada por perdas provocadas por pragas e doenças, que comprometeram a produtividade em 30%. Considerando produtividade de 35 sacas por hectare, São Gabriel do Oeste produziu 260 mil toneladas, das quais 30% já foram comercializados, a R$ 18,00 ou R$ 19,00 a saca, para que produtores saldassem suas dívidas. Iuniseki afirma que o movimento em São Gabriel do Oeste segue o de Mato Grosso e há previsão de adesão de municípios como Maracaju e Chapadão do Sul. (fonte: Campo Grande News) 26/4/ - 11:34 Aftosa pode adiar reabertura do mercado russo para suínos O surgimento de um novo foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul pode adiar a decisão da Rússia em retomar as importações de carne suína do Brasil. A opinião é do presidente da Aurora Alimentos e vice-presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), José Zeferino Pedroso. "Esta situação deixa menos clara a perspectiva da abertura do mercado russo para a carne brasileira", afirmou. (fonte: Agência Estado) Apesar disso, o executivo acredita que os altos preços que são praticados no mercado interno russo pressionarão o governo local para a reabertura das importações do Brasil. "A opção deles é importar carne da Europa, onde o custo é maior. O próprio mercado russo vai pressionar pela retomada das importações", previu. O presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Correa, diz que é difícil definir qual será o próximo passo da Rússia, mas ter encontrado um "foco dentro do foco" não ajuda em nada a imagem do Brasil no exterior em termos sanitários. "Isso fragiliza nossa imagem lá fora justo no momento em que estamos buscando novos mercados para nossa carne", avaliou. Apesar do novo foco, Pedroso acredita que o segundo semestre será melhor para as exportações. "O revés do primeiro semestre será compensado por um melhor desempenho no segundo, quando historicamente as exportações são maiores", disse. Na Aurora Alimentos a produção de frango foi reduzida em 20% em três unidades da cooperativa: Erechim (RS), Quilombo (SC) e Maravilha (SC). Nas duas primeiras foram concedidas férias coletivas para um terço dos funcionários, em março e abril. Em maio será a vez de 700 dos dois mil funcionários da unidade de Maravilha ficarem em casa por um mês.(fonte: Agência Estado) 26/4/ - 11:26 Vendas de sêmen da Lagoa ficam estáveis, enquanto mercado recua 6% A Lagoa, sediada em Sertãozinho (SP), se consolidou mais uma vez como a maior central de inseminação artificial do País, com o mesmo volume de doses comercializadas em 2005. O resultado é digno de comemoração. O mercado de sêmen bovino, segundo levantamento da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), recuou 6%, com vendas totais de 7,028 milhões de doses. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)Num ano difícil marcado pela retração dos preços do boi gordo, febre aftosa e instabilidade nos preços do leite, a Lagoa repetiu o volume comercializado em 2005, mas conseguiu trabalhar com elevação de 15% no preço médio da dose de sêmen, o que proporcionou aumento de 9% do faturamento, que chegou aos R$ 40 milhões", informa o diretor-presidente Guus Laeven, lembrando que a empresa detém 25% do mercado de gado de corte e 20% do segmento leite. Em sintonia com as necessidades dos produtores, a Lagoa ampliou a diversificação dos seus negócios. A empresa inaugurou em setembro o mais moderno do laboratório de sêmen sexado da América Latina em sua sede, após dois anos de estudos do mercado. O investimento foi de R$ 6 milhões, com tecnologia desenvolvida em parceria com a Sexing Technologies, dos Estados Unidos. "Agora o pecuarista pode contar com uma técnica confiável, com expectativa mínima de nascimento de 85% do sexo escolhido", ressalta o vice-presidente Lucio Cornachini. A Lagoa já comercializou mais de 30 mil doses de sêmen sexado. A expectativa para 2006 é atingir 200 mil doses. "É a nossa maior aposta para o ano porque agrega tremendo valor ao negócio de reprodução animal", completa Cornachini. Maior e mais tradicional central de inseminação do País, a Lagoa conta com 100 funcionários e 200 consultores de campo, forma três mil inseminadores por ano e conta com o PAINT, programa de melhoramento genético, que reúne 118 mil matrizes e quase 150 parceiros de todo o Brasil e Paraguai. A Lagoa faz parte do grupo CRV, holding da Holanda e Bélgica, que fatura 125 milhões de euros, produz 6,6 milhões de doses de sêmen e exporta para mais de 50 países. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) 26/4/ - 11:10 Milho: com má remuneração, produtor tenta estender prazo de revendas Com boa parte da safra de milho colhida, produtores da região estão recorrendo a empréstimos ou tentando alongar o prazo para pagar dívidas com revendas de insumos. O motivo é a baixa remuneração do produto. Sem cobrir os custos de produção, eles preferem segurar a oferta a espera de melhores preços. Ontem a primeira parcela dos débitos venceu em grande parte das lojas. O agricultor de José Bonifácio Jair Toneli foi um dos que procuraram estender a data do pagamento. (fonte: Bom Dia “O preço está péssimo e não tem como saldar os compromissos”, disse ele, que plantou 70 alqueires do grão e preferiu deixar armazenada a produção já colhida a vender para quitar a dívida. Com os atuais preços praticados, ele estima prejuízo de R$ 1 mil por alqueire. Já produtor Dorival Bispo fez empréstimo para pagar a primeira parcela vendida com a revenda. Ele afirma que colheu metade dos 23 alqueires de milho e que vai aguardar que os preços se recuperem até vender a produção. Na região, a saca de milho está sendo remunerada em cerca de R$ 12, sem descontar o Funrural. Segundo o gerente da loja Miragro, de José Bonifácio, José Roberto Batista, cerca de 70% dos produtores com débitos procuraram a revenda pedindo maior prazo. Na preparação da safra principal, as lojas de insumos repassam o prazo dos fornecedores aos produtores, a fim de dar fôlego para que os agricultores vendam a produção até o pagamento. (fonte: Bom Dia) 26/4/ - 11:08 Grito do Ipiranga: Juiz determina desbloqueio da BR 163 O juiz da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, ordenou ontem a liberação do tráfego na BR-163, que desde segunda-feira estava bloqueado em três pontos por produtores rurais, integrantes do manifesto “Grito do Ipiranga”. A ação foi impetrada ontem, pela União. (fonte: Diário de Cuiabá) No despacho, o juiz destaca que embora seja garantido constitucionalmente o direito de manifestação do movimento “Grito do Ipiranga, este não pode sobrepor-se à liberdade de locomoção de outros cidadãos, sendo, dessa forma, devida a intervenção do Poder Judiciário para garantir a posse e o domínio da Autora (União) sobre a área invadida”. Diante desta interpretação, Julier concedeu parcialmente a liminar, “determinando a manutenção da requerente na posse da BR 163, nas proximidades dos municípios de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde, desobstruindo-se a rodovia para regular O trânsito de veículos e pessoas”. Por outro lado, entende o juiz que, “aos integrantes do movimento”, permanece “o direito de livre manifestação fora do leito da via terrestre federal”, diz trecho da liminar. Foram identificados como líderes do movimento – iniciado no município de Ipiranga do Norte (162 quilômetros de Sinop), há oito dias - os presidentes dos Sindicatos Rurais de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), Antônio Galvan, de Sorriso (470 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), Nelson Picolli e de Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), Helmut Lawisch. Todos serão intimados da decisão judicial. Até o fechamento desta edição, por volta das 20h, não haviam sido localizados. Sindicato - O assessor jurídico do sindicato rural, Orlando Cézar Júlio, informou não ter conhecimento da decisão judicial, mas garantiu que após o presidente do sindicato ser notificado a ordem será cumprida. “A decisão judicial foi feita para ser cumprida, agora vamos analisar essa liminar e nos posicionarmos a respeito, se for possível recorrer da decisão. Vamos aguardar as citações contra os manifestantes”. Porém, o advogado adiantou que essa atitude não inibirá os manifestantes e acredita que o “Grito do Ipiranga” não se “calará”. “Causa estranheza a União tentar resolver isso no ‘tapetão’ – jargão utilizado para se ganhar uma partida de futebol na esfera judicial – ao invés de sentarmos e resolvermos a situação”, critica. Ao tomar conhecimento de que os três presidentes dos sindicatos foram identificados com os líderes do movimento, o assessor jurídico sublinhou que o protesto não possui coordenação e trata-se de um manifesto popular da classe produtiva. “É um movimento social, sem influencia de sindicatos, que nasceu em um protesto isolado de Ipiranga do Norte e os agricultores se uniram em busca de uma solução para a crise”, argumenta. Na última segunda-feira, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, destacou que as manifestações no Norte do Estado não foram fomentadas pela entidade e que tiveram início na base, ou seja, entre os próprios produtores. “Apenas temos a obrigação de apoiar o movimento”. Na Famato, após o conhecimento do teor da liminar federal o entendimento foi de indignação, sob o argumento de que “quem produz renda e superávit ao país não pode se manifestar, mas os sem terra podem bloquear”, disse uma fonte. Bloqueio - Na concentração em Sinop, no km 821 da BR 163, no início da área industrial da cidade, em dois dias de bloqueio, 11 caminhões carregados com grãos foram impedidos de saírem do município. Um dos integrantes da comissão organizadora do protesto, o agricultor Adilson Jacinto, informou que do total de cargas impedidas de prosseguir, 10 estavam carregadas com soja e uma com arroz em casca. “Não estamos deixando passar nada, todos os caminhões estão sendo verificados e se estiverem com grãos ou insumos não passam”. No local os agricultores montaram um barracão às margens da BR e levaram tratores e colheitadeiras para bloquear as vias laterais impedindo que os caminhões utilizem estas vias como atalho. Cordas e correntes foram utilizadas para parar os caminhões “suspeitos” de estarem com grãos. Bem estruturados no acampamento, os agricultores aparentavam estar preparados para ficar o tempo que for necessário para que o governo Federal tome alguma posição sobre as reivindicações da classe. (fonte: Diário de Cuiabá) 26/4/ - 10:52 Fernando Prestes lidera na produção de limões Citrus, i, em latim, quer dizer limão. Daí todas as frutas cítricas serem parentes etimológicas do limão. Laranja, por exemplo, é uma delas. Em 2005 o nordeste paulista, com 85 municípios, respondeu por 32,64% da produção de limão do Estado de São Paulo, contra cerca de 35,07% da laranja. Desses 85 municípios, 32 produziram limão em 2004, conforme se pode verificar do quadro junto a este texto, extraído dos informes do IEA (Instituto de Economia Agrícola) da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo.(fonte: Jornal A Cidade) O maior produtor regional de limão, no exercício econômico considerado, foi o município de Fernando Prestes, mas também foram expressivas as produções de Cândido Rodrigues, de Itápolis e de Taquaritinga. Não há informações sobre a produtividade, que é o diferencial mais importante. E esse diferencial é que vai determinar a realidade econômica do produtor. Bem como parte do preço pago pelo consumidor. Afinal, não basta ser o maior produtor. É preciso produzir com custos competitivos. A produtividade mais conhecida, no que toca ao limão e a muitos produtos agrícolas, é a que relaciona a quantidade colhida de caixas de 40,8 kg por pé. Mas também é importante a produção por homem trabalhando. O que se tem notado é que, ano após ano, a região vai gradativamente formando uma vertente agrícola muito expressiva naprodução de frutas de mesa. Além, claro, de frutas para indústria. (fonte: Jornal A Cidade) 26/4/ - 10:30 Preço do café despenca em Nova York Realização de lucros pelos fundos especulativos faz cotação cair 4%. Apesar de abrir o pregão em alta, os contratos de café com vencimento em julho fecharam em queda de 4,08%, cotados a 109,20 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York. A inversão do cenário foi causada por um movimento de realização de lucros. Durante a manhã de ontem, as cotações foram influenciadas por compras de fundos, mas o volume de negócios não foi suficiente para sustentar os preços. (fonte: Gazeta Mercantil) Com a realização de lucros, o mercado quebrou o limite mínimo de negociação do dia, de 113 centavos, e a cotação do café despencou", explica o analista André Paloschi, da Isoldi Corretora. Para Paloschi, o preço do café deve permanecer baixo, já que o mercado futuro rompeu o limite de baixa com o suporte de ontem, e o produtor está retraído no mercado físico. O impulso para o mercado deve acontecer com a divulgação do próximo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que deve anunciar queda nos estoques brasileiros. (fonte: Gazeta Mercantil) 26/4/ - 10:28 Queda no plantio de trigo deve superar 20% no Paraná Historicamente responsável por mais de 50% da produção brasileira de trigo, o Paraná se prepara para uma redução que pode superar os 20% da área plantada segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Agricultura do Estado. O plantio da atual safra de inverno começou no final de março e o Deral já detectou redução de 19% na intenção de plantio. A área deve cair para 1,037 milhão de hectares. "A produção pode recuar 6,8%, para 2,580 milhões de toneladas, em razão dos baixos preços", explica Otmar Hubner, técnico do Deral. (fonte: Gazeta Mercantil)Segundo ele, outro fator que influencia os produtores é a frustração com a safra de verão. "A maioria dos agricultores vai plantar algum tipo de cultura de inverno, mas sempre com a perspectiva de redução na área, e isso está mais acentuado no trigo", conclui Hubner. (fonte: Gazeta Mercantil) 26/4/ - 10:26 Setor avícola reivindica ajuda do governo federal Os avicultores e trabalhadores das indústrias abatedoras de frango representados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac), que nessa terça-feira (25-04) estiveram reunidos numa audiência pública para discutir alternativas à crise da avicultura brasileira decorrente das restrições internacionais como prevenção à gripe aviária, vão encaminhar uma lista de reivindicações ao governo federal solicitando salários-desemprego aos trabalhadores demitidos ou afastados e subsídios aos avicultores para que a crise não desestruture totalmente a cadeia produtiva do setor. (fonte: Correio do Estado) A audiência foi proposta pelo deputado estadual Pedro Teruel (PT-MS), presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia. "Vamos solicitar socorro financeiro ao setor para impedirmos que a cadeia seja desmontada com a demissão em massa de trabalhadores. Se não ajudarmos os funcionários e os produtores, o setor não se reorganizará para retomar as atividades após a crise", disse Teruel. Ele defende que o governo subsidie o setor da avicultura, de forma a proporcionar a plena recuperação do segmento após a normalização do mercado. Segundo ele, a partir da audiência, será elaborado documento solicitando salários-desemprego aos trabalhadores demitidos ou afastados do setor em função da crise; subsídios aos avicultores para que eles se mantenham na atividade; e apoio às indústrias para que elas não quebrem definitivamente, e apenas adotem políticas de redução na produção sem demitir ou parar de comprar frangos dos produtores integrados. Demissões: A preocupação do setor avícola tem origem na elevada quantidade de demissões das indústrias abatedoras de frangos registradas neste ano, após a interrupção das compras das aves brasileiras pelos principais mercados importadores, como União Européia e Rússia. A redução das remessas ao exterior causou forte excedente de frango o que levou as indústrias de todo o país a demitir pelo menos 15 mil trabalhadores e a anunciar férias coletivas a outros 30 mil funcionários. Os dados, apresentados nessa terça-feira pelo presidente da Contac, Siderlei Silva de Oliveira, são acompanhados do temor do setor de que novas demissões possam ser anunciadas a partir desta quarta-feira. Somente em MS, cerca de 1,2 mil trabalhadores foram demitidos neste ano pelas indústrias locais e a outros dois mil funcionários serão dadas férias coletivas. Depois de algumas indústrias terem demitido funcionários ou suspendido temporariamente as operações, na última semana foi a vez da Seara de Sidrolândia anunciar que dará férias coletivas a 300 trabalhadores a partir de 2 de maio e a outros 1,7 mil funcionários em 12 de junho. (fonte: Correio do Estado) 26/4/ - 10:13 Via campesina diz que denúncia do MP não tem base jurídica A Via Campesina do Rio Grande do Sul afirmou ontem (25), em nota à imprensa, que não tem base jurídica a ação apresentada pelo Ministério Público do estado denunciando 37 pessoas pelo ataque à unidade da Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro, região metropolitana de Porto Alegre, no dia 8 de março. A denúncia do promotor de Justiça de Barra do Ribeiro, Daniel Indrusiak, foi apresentada na segunda, 24. (fonte: Agência Brasil) Na nota, a Via Campesina, uma rede de organizações que atuam no campo, diz que a ação é baseada em suposições do promotor. "São denúncias infundadas, que visam a responder à pressão dos meios de comunicação - patrocinados pela Aracruz, em especial o Grupo RBS - que têm agido sistematicamente de modo a criminalizar e a perseguir os movimentos sociais do Rio Grande do Sul". Os camponeses afirmam, no documento, que vão provar, em juízo, o descabimento das denúncias e "esperar que o Poder Judiciário se paute mais pelo interesse público do que pela pressão das grandes empresas e da grande imprensa". O movimento reafirma ainda sua disposição de lutar contra as monoculturas de eucalipto, "da mesma forma que sempre lutou contra outras culturas predatórias ao meio-ambiente, à vida dos trabalhadores do campo e à saúde da população". A nota destaca que a Via Campesina não é contra a ciência, mas ressalta que toda ciência tem por trás um projeto político. "Por isso, somos contra os desertos verdes, as enormes plantações de eucalipto, acácia e pinus para celulose, que cobrem milhares de hectares no Brasil e na América Latina". O texto enfatiza que a ação das mulheres da Via Campesina, realizada no Dia Internacional da Mulher, "será um marco para as futuras gerações na defesa da vida na Terra". A entidade informou que um manifesto em apoio às mulheres da Via Campesina "está rodando o mundo inteiro e vem recebendo diversas assinaturas de personalidades, intelectuais, artistas e representantes de movimentos sociais". Firmam o documento os movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos Pequenos Agricultores (MPA), dos Atingidos por Barragens (MAB) e de Mulheres Camponesas (MMC), que compõem a Via Campesina, além da Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Juventude Rural e a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil. (fonte: Agência Brasil) 26/4/ - 10:07 Fetag programa mobilização em 48 municípios gaúchos Cem mil pessoas entre produtores rurais, representantes do comércio e indústria do Estado devem integrar, amanhã, a manifestação motivada pela crise que vive o setor agropecuário gaúcho. Organizado pela Fetag, o movimento promoverá 48 mobilizações ao mesmo tempo em que uma comitiva de 40 lideranças terá audiências com o Banco do Brasil, MDA e com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em Brasília, além de visita à Comissão de Agricultura da Câmara. Ontem, em reunião na Capital, o Conselho Deliberativo da Farsul decidiu apoiar o ato.(fonte: Correio do Povo) A pauta principal dos encontros, segundo o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, será o endividamento agrícola. 'Vamos pedir uma diminuição dos juros das prestações dos investimentos, que ficarão entre 7,5% e 8,5% mesmo com a prorrogação a partir da última prestação proposto pelo governo', relata. De acordo com ele, os agricultores familiares estão com débitos acumulados da safra 2003/04 e 2004/05. 'Tem gente que vai para a terceira prorrogação. Pra nós, este juro é impossível de pagar', reforça o dirigente. No interior do RS, as manifestações começarão ainda na madrugada de amanhã em alguns municípios. Estão previstos bloqueios de rodovias, entrega de panfletos e fechamento do comércio. A maior concetração, prevê a Fetag, será na região do Alto-Jacuí. Os organizadores pretendem reunir 30 mil pessoas de 14 municípios. As ações englobam o fechamento da RS 223, saída com máquinas para o centro da cidade, onde o comércio, escolas e demais entidades estarão fechadas em apoio ao protesto. Em Santa Cruz do Sul, o movimento deve contar com 8 mil pessoas, com a participação de 17 sindicatos de trabalhadores rurais. Em Passo Fundo, a ação deve começar no trevo de acesso a BR 285. 'Os agricultores voltam a se manifestar porque as reivindicações não foram atendidas', diz o presidente do sindicato rural da cidade, Alberi Ceolin. A movimentação em Ijuí começa às 6h desta quinta-feira, quando as ruas da cidade já deverão estar ocupadas por tratores. São esperados 5 mil produtores. 'Chega de brincar', alerta o presidente do sindicato rural do município, Júlio Gabbi. Em Santa Rosa, os 6 mil participantes esperados bloquearão as principais ruas da cidade. No Vale do Taquari, haverá manifestação em frente à Avipal em função das demissões. (fonte: Correio do Povo) 26/4/ - 10:04 Produtor de laranja quer receber R$ 2,80 por dólar A expectativa dos citricultores de que a indústria de suco apresente novo cálculo para a remuneração da laranja pode não se confirmar. Na reunião de ontem, pela manhã, na sede da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), o clima era de aparente harmonia. Sob a mediação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), os produtores propuseram um câmbio fixo, de R$ 2,80 por dólar, para os contratos de compra de laranja. Mas o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus), Ademerval Garcia, disse à tarde que não há ambiente para negociação. (fonte: Gazeta Mercantil) O clima é de animosidade. Indústria de sucos, produtores e governo se acusam mutuamente, o que dificulta as negociações, informam fontes da indústria. O desentendimento ocorre num momento em que o preço do suco é o mais alto em 10 anos. A origem da discórdia é uma antiga denúncia contra a indústria de suco à Secretaria de Defesa Econômica (SDE) do Ministério da Justiça, segundo a qual, o setor combina os preços que paga pela caixa da laranja. A acusação de formação de cartel foi feita há 12 anos, mas recentemente a SDE decidiu retomar as investigações, o que irritou os dirigentes das indústrias. A argumentação do setor, segundo Demerval, é que essas denúncias estão prejudicando a imagem da indústria, o que está se refletindo nos negócios no exterior. O prejuízo, afirmou o presidente da Abecitrus, não é só dos exportadores de sucos cítricos, mas da imagem do Brasil, como fornecedor de manufaturados. O impasse coloca em risco a própria citricultura brasileira, comentam os produtores. Com a atividade bastante onerada pela ocorrência de doenças, muitos produtores estão sendo incentivados a erradicar seus pomares e trocar a produção de laranja pela de cana. A remuneração da cana é maior, mas a troca pode causar danos sociais graves, já que dispensa mão-de-obra e agrava o desemprego no interior de São Paulo. Até entre os produtores de laranja não há consenso em relação à forma de pagamento da fruta. A sugestão de criar um indexador para a correção dos contratos de compra da laranja partiu da Faesp. O indexador reflete a cotação do dólar no momento em que os contratos foram assinados. O citricultor José Osvaldo Junqueira Franco está esperançoso de que a indústria de sucos acate a proposta da Faesp. Caso isso ocorra, o preço da caixa de 40,8 quilos passará a valer R$ 12,60, um valor capaz de remunerar a maioria dos produtores. O presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, propõe, por sua vez, a revisão completa dos contratos e o pagamento de R$ 15,00 pela caixa. Os preços recordes na Bolsa de Nova York e os valores cobrados pelo suco no varejo no exterior (pelo menos três vezes maior) justificariam a remuneração, afirma o presidente da Associtrus. (fonte: Gazeta Mercantil) 26/4/ - 09:57 Saldo do agronegócio paulista cresce 10% no 1º trimestre No 1º trimestre de 2006 as exportações do agronegócio de São Paulo cresceram 8,9%, atingindo US$ 2,68 bilhões, enquanto as importações aumentaram 6,9%, somando cerca de US$ 930 milhões, com saldo de US$ 1,75 bilhão, 10,1% maior do que o do primeiro trimestre de 2005. Naquele período foi registrado saldo de US$ 1,59 bilhão. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.(fonte: IEA) Em relação ao agronegócio nacional, as exportações aumentaram em 10,2%, somando US$ 10,37 bilhões (35,3% do total). As importações do setor aumentaram 11,3%, também em comparação com igual período de 2005, somando US$ 2,46 bilhões (12,3% do total). O superávit do agronegócio brasileiro nos primeiros três meses de 2006 foi de US$ 7,91 bilhões, 9,9% superior ao do período janeiro-março do ano anterior. Cerca de 58,1% do valor das exportações do agronegócio, no primeiro trimestre de 2006, corresponderam, em nível nacional, a produtos industrializados (manufaturados e semimanufaturados). No Estado de São Paulo, a participação de produtos do agronegócio industrializados foi bem maior (79,6% do total). “Além do crescimento de nossas exportações, os números indicam um fortalecimento da agregação de valor dos nossos produtos”, constatou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Alberto José Macedo Filho. Os bons resultados do agronegócio paulista refletem na balança comercial total do Estado. As exportações de São Paulo somaram US$ 9,58 bilhões (32,6% do total nacional), e as importações US$ 8,07 bilhões (40,2% do total nacional), registrando superávit de US$ 1,51 bilhão. Em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, o valor das exportações aumentou 19,9% e o das importações 18,5%. De acordo com o IEA, o desempenho das exportações paulistas (+19,9%), neste primeiro trimestre, ficou bem próximo à média brasileira (+20,2%). Nas importações ocorreu um menor incremento em São Paulo (+18,5%) do que no Brasil (+24,1%). Nestes três primeiros meses de 2006, os principais agregados de cadeias de produção paulista foram: cana e sacarídeas (US$ 660 milhões); bovinos (US$ 610 milhões); produtos florestais (US$ 360 milhões) e frutas (US$ 330 milhões), especialmente suco de laranja (US$ 310,4 milhões). No caso do Brasil, os principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio foram: produtos florestais (US$ 1,91 bilhão); cereais / leguminosas / oleaginosas (US$ 1,91 bilhão); bovinos (US$ 1,64 bilhão); cana e sacarídeas (US$ 1,14 milhões) e suínos e aves (US$ 1,04 milhões). A quantidade de produtos do agronegócio exportada pelo Brasil aumentou 1,9%, quando comparada com a de igual período em 2005, enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo teve queda de 8,4%. Os preços dos produtos do agronegócio exportados subiram 8,1% em nível nacional e 19,0% no âmbito de São Paulo. Confira estudo sobre o Resultado da Balança Comercial Paulista no 1º trimestre de 2006 no www.iea.sp.gov.br (fonte: IEA) 26/4/ - 09:53 Campanha de vacinação contra aftosa começa em maio Começa no dia 1º de maio em 14 estados e no Distrito Federal mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A campanha envolve cerca de 139,4 milhões de animais, o que representa 69% do rebanho total brasileiro, de 202,5 milhões de cabeças. (fonte: MAPA - Imprensa) Goiás também integra o calendário de vacinação em maio, mas o estado, que possui um rebanho de 20,4 milhões de bovinos, antecipou o início da campanha para amanhã (26/04). Nesta primeira etapa, Mato Grosso, deve vacinar animais com idade abaixo de 24 meses, envolvendo 10,5 milhões de cabeças. Em Minas Gerais, a campanha prevê a imunização de 11,7 milhões de bovinos localizados no circuito pecuário Centro-Oeste, na divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Pelo cronograma de vacinação do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os demais estados que começam a campanha na próxima segunda-feira devem vacinar todo o rebanho. São eles: Acre (2,2 milhões de cabeças), Amapá (76,9 mil), Amazonas (1,3 milhões), Maranhão (5,9 milhões), Mato Grosso do Sul (24,1 milhões), Pará (17,4 milhões), Paraná (10,2 milhões), Piauí (1,8 milhões), Rondônia (11,3 milhões), São Paulo (13,6 milhões), Sergipe (972 mil) e Tocantins (7,9 milhões). No Distrito Federal, o rebanho a ser vacinado é de 114,4 mil cabeças. A segunda etapa da campanha nestes estados ocorre em novembro. Vacinas – A indústria veterinária brasileira comercializou cerca de 43,2 milhões de doses de vacinas contra a febre aftosa entre janeiro e março deste ano. O levantamento foi realizado pela Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo, SP), órgão constituído em parceria entre o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e o Mapa. A previsão é de que até o final do ano sejam vendidas 378 milhões de doses no País. Os estoques atuais superam 60 milhões de doses, atendendo a margem de segurança exigida pelo Mapa. Minas Gerais e Bahia foram os estados que compraram mais vacinas em março, com aquisição de 9,6 milhões e 9,1 milhões doses, respectivamente. Em março, Minas Gerais realizou a campanha de vacinação no rebanho localizado no Circuito Pecuário Leste. A Bahia, juntamente com Ceará e o Rio de Janeiro, também realiza uma etapa da campanha neste período, abrangendo todo o rebanho neste período. Também em março, o Espírito Santo vacina seus animais com idade abaixo de 24 meses. “A indústria veterinária está preparada para atender a demanda de vacinas para a imunização do rebanho do País em 2006. Nosso objetivo é garantir a sanidade do rebanho nacional, oferecendo vacina de qualidade com total rastreabilidade”, afirmou Emílio Salani, presidente do Sindan. Para maio, quando acontece o ponto alto da vacinação no primeiro semestre, o Mapa estima a comercialização de 132,7 milhões de doses de vacina contra a febre aftosa. (fonte: MAPA - Imprensa)

Linneu faz balanço dos recursos do Funcafé O secretário de Produção e Agronergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Linneu da Costa Lima, apresentou ontem (25/04) um balanço sobre os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). De acordo com ele, o Funcafé tem em caixa R$ 1,237 bilhão, de um total de ativos de R$ 3,797 bilhões. O orçamento do fundo para este ano é de R$ 1,679 bilhão, destinado a linhas de financiamento de colheita e estocagem. (fonte: MAPA - Imprensa) “Além disso, vamos pedir à área econômica do governo a suplementação orçamentária de um superávit de R$ 392 milhões registrado no ano passado”, disse o secretário. Esses recursos, caso sejam liberados, serão usados no amparo do custeio da próxima safra de café. Ele informou ainda que o governo dispõe de um estoque de 2,8 milhões de sacas do produto, cotado hoje em R$ 458 milhões. Na próxima reunião do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que acontecerá no próximo dia 9, às 14h30, em Brasília, o secretário de Produção e Agroenergia apresentará um balanço dos estoques públicos e privados do produto. O levantamento do café estocado foi realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Marketing - Linneu revelou também que o Departamento de Café do Mapa já fez a programação de investimentos dos R$ 5,56 milhões destinados ao Programa Integrado de Marketing do Café. Os recursos terão a seguinte destinação: R$ 223,6 mil para feiras internacionais, R$ 280 mil para Sul, Ásia e Améseminários, R$ 340 mil para concursos de qualidade do café, R$ 1,096 milhão para ações internacionais de degustação (Estados Unidos, Europa, África do rica do Sul), R$ 556 mil para o projeto Café e Saúde e R$ 3 milhões para outros programas. “As ações de marketing são essenciais para aumentar o consumo do café brasileiro, o melhor do mundo, nos mercados interno e externo”, ressaltou o secretário de Produção e Agroenergia. “Além do produto em grãos, precisamos incrementar o comércio dos cafés especiais, solúveis e torrado e moído”, completou Linneu. O crescimento das vendas do setor, acrescenta, é importante para dar sustentação de preço ao café nacional, garantindo renda aos produtores. (fonte: MAPA - Imprensa)

Angola suspende parcialmente embargo à carne brasileira A Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), informou ontem (25/04) que o governo de Angola flexibilizou as restrições às importações de carne bovina brasileira. (fonte: MAPA - Imprensa) De acordo com a SRI, a embaixada brasileira em Luanda, capital do país africano, foi informada pelas autoridades sanitárias angolanas que o país manterá o embargo apenas às importações das carnes produzidas nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. Com essa decisão, fica suspenso o embargo à carne bovina produzida nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Angola havia embargado as importações de carne bovina produzida nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná desde o dia 27 de outubro do ano passado. A restrição comercial deveu-se aos focos de aftosa registrados em outubro do ano passado no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Em 2005, o Brasil exportou à Angola aproximadamente 11,6 mil toneladas de carne bovina, obtendo uma receita de cerca de US$ 20 milhões. (fonte: MAPA - Imprensa)

Safra 2006: chuva preocupa o Oeste da Bahia Com uma área de 870 mil hectares, o Oeste da Bahia produz cerca de 4 % da soja brasileira. A produtividade média regional na safra 2004/05 foi 46 sacas, mas o que se constata neste ano é uma significativa redução, estando no momento com projeções na ordem de 38 sc/ha. (fonte: Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia) Esta redução de 17 %, em relação ao ano anterior, tem como causa principal a estiagem que atingiu a região no mês de janeiro. Entretanto, até o inicio desta última semana de abril, outro problema que vem afetando as áreas de produção da oleaginosa são as chuvas. Diante da ocorrência de precipitações diárias, as dificuldades se elevam. Apenas 40 % da área foi colhida, sendo que este atraso tem elevado as perdas, especialmente por problemas decorrentes do excesso de umidade, grãos ardidos e o crescimento de plantas invasoras, dificultando ainda mais a colheita. Outro setor que preocupa é o algodão. A estiagem do mês de janeiro interferiu no crescimento das plantas, mas as chuvas posteriores equilibraram o desenvolvimento. Entretanto, o excesso de chuvas que ocorre no momento está atingindo o chamado “baixeiro”, que são as primeiras plumas aptas à colheita. O apodrecimento destas chega a patamares superiores a 10 %, com tendência de aumento, causando redução na produtividade. Este problema também afetará diretamente a qualidade do produto, uma vez que o algodão da Bahia vem apresentando um dos melhores padrões do país. Por apresentar hábito de crescimento indeterminado, o algodoeiro tende a continuar crescendo, mesmo depois que as primeiras plumas estão abertas. Com as freqüentes chuvas, este processo está sendo estimulado, resultando em maior número de aplicações de produtos químicos, elevando ainda mais os custos. O milho enfrentou uma das maiores quebras de sua história recente, chegando a quase 40 % na média regional. O maior impacto está relacionado com a estiagem de janeiro que atingiu a cultura em sua fase de florescimento e enchimento de grãos, resultando em áreas com quase 100 % de perdas. A estiagem estimulou a ocorrência de pragas, especialmente da lagarta do cartucho, a qual ataca a espiga. Hoje o que se vê é uma expressiva quantidade de espigas furadas pela praga, o que resulta em maiores perdas por grãos podres ou ardidos. Com cerca de 30 % da área colhida até o momento, se as chuvas continuarem, a produtividade estimada no momento, de 67 sc/ha, tende a reduzir. Para traduzir melhor a realidade da safra 2005/06, está agendado para o período de 08 a 12 de maio, uma semana de avaliações diretamente no campo. Farão parte do levantamento, entidades como a AIBA, Fundação BA, IBGE, SEAGRI, ADAB e outras entidades e empresas do setor regional.(fonte: Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia)

Produção de caprinos e ovinos nos Inhamuns será modelo para o País A manta de carneiro de Tauá poderá em breve ter certificação de origem. A região dos Inhamuns, no Ceará, foi a escolhida para a implementação do Projeto de Produção Integrada de Caprinos e Ovinos. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com participação de diversas instituições ligadas à caprino-ovinocultura na região, sob liderança da Embrapa Caprinos, uma unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao MAPA. Para iniciar a implementação do projeto, até o dia 28, técnicos da região passam por treinamento em boas práticas na caprino-ovinocultura na Embrapa Caprinos.(fonte: Embrapa - Comunicação) Além do curso, o projeto já instalou o comitê gestor nos Inhamuns, envolvendo todos os parceiros: Embrapa Agroindústria Tropical, Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), Secretaria da Agricultura do Estado (Seagre), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Federal do Ceará (UFC), Secretaria Municipal de Agricultura de Tauá, Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos dos Inhamuns, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece), Federação da Agricultura do Estado do Ceará (FAEC), Sindicatos, BNB e Banco do Brasil. A produção integrada visa a segurança alimentar da população, a preservação do meio ambiente, a higiene e segurança no trabalho, a saúde e bem estar animal, a rastreabilidade dos procedimentos, a viabilidade técnica e econômica, a integração da cadeia de clientes e fornecedores e a organização da base produtiva. Para ser posta em prática, deve envolver vários segmentos do agronegócio de caprinos e ovinos. O coordenador das ações, pesquisador da Embrapa Caprinos Evandro Holanda, diz que a idéia é que o projeto seja um piloto para acumular experiências e procedimentos que sirvam de referência para outros locais. Ele acrescentou que a região dos Inhamuns, no Ceará, foi escolhida por apresentar um grande rebanho e tradição na produção e comercialização de caprinos e ovinos. Outra particularidade é que a região apresenta um arranjo produtivo forte. No curso ministrado na Embrapa Caprinos, os participantes terão orientações sobre segurança alimentar, bem estar animal e meio ambiente. O curso é ministrado pelos pesquisadores Lea Chapaval, Francisco Selmo Fernandes Alves e Andrea Alice da Fonseca Oliveira. (fonte: Embrapa - Comunicação)

Justiça reconhece existência de grupo econômico no caso Boi Gordo O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 1ª Vara Cível Central de São Paulo,estendeu a decretação da falência das Fazendas Reunidas Boi Gordo para outras empresas ligadas ao Grupo Boi Gordo. No último dia 20 de abril, o juiz também desconsiderou a personalidade jurídica das empresas para fazer com que o seu controlador, Paulo Roberto de Andrade, responda com seus bens pessoais pelo pagamento dos cerca de 33 mil credores lesados. A possibilidade de extensão dos efeitos da falência para as demais empresas do grupo vinha sendo sustentada desde o início pelo escritório paulista Correia da Silva e Mendonça do Amaral Advogados.(fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada) "Logo após o pedido de concordata da principal empresa controlada por Paulo Roberto Andrade, identificamos operações suspeitas e estranhas relações entre as empresas do grupo, que acabaram levando à constatação de que havia sido formada uma complexa rede de empresas a fim de se fraudar os investidores", afirma Fernando Tardioli, advogado do Correia da Silva e Mendonça do Amaral Advogados. Em uma decisão inédita proferida em dezembro de 2005, a 18ª Vara Cível da Capital já havia reconhecido a existência do grupo econômico. A sentença beneficiou então apenas 18 pessoas, também representadas pelo escritório Correia da Silva e Mendonça do Amaral Advogados. A decisão determinou o pagamento do crédito acrescido de juros, correção monetária e da renda fixa prometida a esse grupo de investidores. Não cabe mais recurso. A sentença já transitou em julgado. Fernando Tardioli, um dos responsáveis pela ação, observa que o valor devido aos dezoito investidores está em torno de R$ 3 milhões. A dívida total da FRBG é de R$ 1,1 bilhão. O Correia da Silva & Mendonça do Amaral Advogados também foi o escritório responsável pela transferência da concordata requerida na comarca de Comodoro (Mato Grosso) para a capital do Estado de São Paulo, local da sede administrativa e financeira da FRBG. Obteve a primeira liminar em mandado de segurança interposto contra ato do juiz da Comarca que recebeu o pleito, demonstrando que, apesar da sede oficial da empresa ser naquela localidade, seu centro de negócios e administração ficava na capital do Estado de São Paulo. O fato é relevante porque possibilitou aos inúmeros credores o acesso às informações do processo e, especialmente, o exercício do seu direito. Para os pequenos clientes, os elevados custos de uma demanda judicial em outro estado acabavam por inviabilizar a atuação judicial, deixando "o mando da partida" para Paulo Roberto de Andrade. A atuação do Correia da Silva & Mendonça do Amaral Advogados no caso da Fazendas Reunidas Boi Gordo vem desde o ano de 2001, quando a empresa requereu a concordata. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Seis estados vão aderir ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária Seis estados brasileiros reúnem condições de aderir imediatamente ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária, apresentado no início de abril pelo Governo Federal. Essa foi a conclusão de uma reunião realizada ontem em Florianópolis, dentro da programação da Avesui (Feira Latino-Americana de Aves e Suínos), da qual participaram representantes do Ministério da Agricultura, das Secretarias da Agricultura de cinco estados e do setor privado. (fonte: UBA - Imprensa) A adesão dos estados ao Plano Nacional é uma etapa fundamental para a adoção do sistema de regionalização no Brasil. Sem esse sistema, se ocorrer um foco de gripe aviária no País, todos os estados deixariam de exportar. Somente em 2005, as exportações brasileiras de frango somaram US$ 3,5 bilhões. Além disso, a avicultura industrial é responsável pela geração de 800.000 diretos e de cerca de 4 milhões de empregos indiretos. "Devem aderir, num primeiro momento, os estados do Sul, além de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Temos também a expectativa de que, num segundo momento, os estados de Minas Gerais e Mato Grosso façam a adesão", comentou, após a reunião, o vice-presidente técnico científico da União Brasileira da Avicultura (UBA), Ariel Antônio Mendes. A expectativa da UBA é de que os Estados a aderirem na primeira etapa estejam com todas as medidas necessárias implantadas até o final de junho. Regionalização Na reunião desta terça-feira, em Florianópolis, ficou acertada a realização de outro encontro, em São Paulo, nos próximos dias 16 e 17 de maio, quando os estados mencionados deverão formalizar a adesão ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária. Serão também apresentadas pelos representantes das Secretarias da Agricultura todas as medidas que estão sendo adotadas pelos estados para prevenir a chegada da gripe aviária no País. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, fará uma apresentação oficial do Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária numa reunião da Organização Internacional de Epizootias (OIE), que ocorrerá em Paris, a partir do próximo dia 21. A intenção dos representantes reunidos ontem em Florianópolis é que o ministro já possa apresentar, também, um panorama sobre a adesão dos estados e as medidas já adotadas por cada um. Também está sendo esperada, para junho, uma visita do presidente da OIE, Bernard Vallat ao Brasil. Será uma visita extremamente importante, já que a próxima etapa do processo é submeter o projeto de regionalização da avicultura à entidade. Preparação Um dos mais adiantados na adoção de medidas preventivas, o estado de Santa Catarina, assina amanhã uma Instrução Normativa que institui o Comitê Estadual de Sanidade Avícola, segundo anunciou o Secretário da Agricultura do estado, Felipe Luz. Além disso, informou o secretário, o estado já incorporou e treinou 119 novos técnicos e está contratando 41 novos veterinários para reforçar o trabalho de fiscalização e defesa sanitária animal. Santa Catarina está adiantada também na instituição de fundos de indenização de produtores e de erradicação da gripe aviária, caso ele venha a ocorrer. O estado do Rio Grande do Sul segue no mesmo ritmo. O estado já possui um Comitê de Sanidade Avícola e praticamente 90% das propriedades produtoras de aves no estado já estão mapeadas por meio de geo-referenciamento. Esse mapeamento é importante porque facilitará o trabalho de identificação de propriedades e a rápida erradicação do vírus da gripe aviária, caso ele chegue ao Brasil. Outra medida em fase de implantação é a estrutura de um Grupo Especial de Atendimento Sanitário Emergencial (GEASE), que também consta das recomendações do Plano Nacional. "Com o episódio da aftosa, pudemos testar nosso mecanismo de controle", comentou Ana Lúcia Stepan, representante do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul. Segundo ela, o estado já possui cerca de 20 postos de controle nas regiões de fronteira. De acordo com o diretor de defesa agropecuária do Paraná, Odilon Baptista Filho, o estado também já está bem avançado na adoção das medidas necessárias para a adesão ao sistema de regionalização. "Praticamente 7.000, de um total de 8.500 propriedades produtoras de aves do estado, já estão cadastradas por GPS", informou. Segundo ele, o estado também destinou recursos à Universidade Estadual de Londrina (UEL) para equipar a instituição de modo que ela possa fazer diagnóstico da doença de Newcastle e, até o final de junho, possa também diagnosticar gripe aviária. Falta ao estado, no entanto, avançar na discussão em torno da criação de um fundo de indenização e de um fundo de erradicação, a serem usados no caso de ocorrência da doença. O governo de São Paulo tem trabalhado em conjunto com a Associação Paulista da Avicultura (APA) na preparação para aderir ao Plano Nacional, segundo informou Enoch Tadeu de Mendonça, da Secretaria da Agricultura paulista. O estado já concluiu o cadastro geo-referenciado de granjas, já implantou seu GEASE, está adquirindo materiais clínicos e reforçando sua estrutura de vigilância e fiscalização com a contratação de 192 técnicos e abertura de concurso para mais 100. A posição do nosso governo é de aderir imediatamente", afirmou durante a reunião o representante da Secretaria da Agricultura de Goiás, Hygino Felipe de Carvalho. A exemplo dos demais participantes da reunião, o estado já possui um Comitê de Sanidade Avícola instalado. Goiás também já instituiu um fundo de indenização, embora o próprio representante reconheça que os valores disponíveis ainda são pequenos. Outra importante medida é que o estado contará com um laboratório de referência para a identificação do vírus da gripe aviária com equipamentos de última geração, capazes de fazer o exame completo em até duas horas. Validação Todas essas medidas adotadas e as que estão em fase de implantação serão relatadas pelos estados na reunião dos dias 16 e 17 de maio, em São Paulo, ao Ministério da Agricultura. A partir disso, os estados poderão impor restrições ao trânsito de aves vivas de regiões que não tem o mesmo status sanitário. Ou seja, se os estados do Sul, por exemplo, aderirem ao Plano Nacional, eles podem restringir ou impor condições para que aves provenientes de estados que não aderiram - e por conseqüência não adotaram controles tão rígidos - entrem em seus territórios. (fonte: UBA - Imprensa)

Aftosa: entidades debatem parcerias para erradicar a doença A parceria para erradicação da febre aftosa nas regiões críticas do continente será o tema apresentado por Sebastião Guedes, presidente do Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA) e do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), durante o Seminário "Barreiras e Desafios para a Expansão da América do Sul como pólo supridor de carnes de qualidade para o Mundo", que será realizado em 27 e 28 de maio, em Uberaba (MG), antecedendo a Expozebu 2006. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações ) O GIEFA é a entidade responsável pelo plano de erradicação da doença em todo o continente americano até 2010 e atua junto aos setores público e privados para dinamização das ações conjuntas e integradas nas áreas fronteiriças mais importantes. Nesse cenário, a participação efetiva da indústria veterinária no Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) é um dos destaques da apresentação. Segundo Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), o envolvimento de todos os setores da cadeia produtiva da pecuária é fundamental para a erradicação da febre aftosa do País, assim como a parceria com autoridades e entidades dos demais países da América do Sul e da América do Norte - que já erradicou a doença - é necessária para eliminar a enfermidade de todo o continente americano. "Os constantes avanços no combate à doença refletem o trabalho conjunto da indústria veterinária, autorida




Fonte: Clichoje

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