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Meio Ambiente
Segunda - 24 de Abril de 2006 às 14:04

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Especialistas brasileiros em reprodução assistida insistem em prescrever um medicamento destinado ao tratamento do câncer da mama para pacientes com dificuldades de engravidar, apesar de o fabricante ter emitido um alerta condenando o uso da droga para fins reprodutivos. Além disso, conforme relata o jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autoriza a venda deste remédio para este fim.

Em dezembro, o laboratório Novartis divulgou um aviso mundial baseado num estudo canadense que diz que o princípio ativo letrozol (cujo nome comercial é Femara) pode causar defeitos congênitos e abortos se usado na reprodução assistida. O mesmo alerta foi distribuído aos médicos pelo governo canadense.

Quatro meses após o aviso, vários especialistas no Brasil ainda estão indicando o remédio. O argumento é que as mulheres avaliadas no estudo canadense eram mais velhas e também haviam engravidado de gêmeos - fatores que levariam a um maior índice de má-formação fetal e abortos- em uma proporção maior do que as mães incluídas no grupo controle.





Fonte: EFE

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