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Meio Ambiente
Quarta - 05 de Abril de 2006 às 15:40
Por: Toninho de Souza

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Depois de cinco dias com o sistema informatizado de controle paralisado para ajustes técnicos, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), voltou a emitir as Guias Florestais (GFs) - que autorizam o transporte de madeira. O sistema eletrônico foi reformulado e, de acordo com técnicos da Sema, está mais seguro e rápido para ser operado.

Para atender a um protocolo firmado no ano passado com o Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Sema planejou e criou num programa eletrônico – o programa pode se tornar espelho para o país -, eficaz no controle sobre a comercialização e transporte de madeira em Mato Grosso. Todos os dados estão super-armazenados, acompanhados e protegidos entre os sistemas da Sema e do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat).

O supervisor de Transportes de Produtos Florestais, Félix Resende, explica que depois de receber o aval do governador Blairo Maggi para a compra de equipamentos de última geração nos Estados Unidos, foi feito um estudo minucioso que incluiu um levantamento individual de cada madeireira que emitiu GF, tanto na entrada, como na saída.

Os dados, que também incluem documentos do Ibama, migram para um mesmo programa que ganhou o nome de Sistema de Cadastro, Comercialização e Transportes de Produtos Florestais (Sisflora). Além de evitar fraudes, o programa também traz inovações.

O programa será incorporado ao controle de saldo com fácil acesso a todos os empresários do ramo de madeira. Via Internet, de qualquer terminal de computação, o empresário poderá saber - como se estivesse acessando uma conta bancária -, a movimento de seu saldo através de um relatório fornecido pela Sema.

“Estamos saindo na frente. Ontem tivemos uma reunião com técnicos em informática do Ministério do Meio-Ambiente e do Ibama de Brasília que vieram ver o programa que promete ser um sucesso. Vamos aperfeiçoá-lo ainda mais, para tanto estamos em permanente vigília ao trabalho. A meta é só uma: acabar, ou trazer para muito baixo os índices de fraudes contra as GFs. Fraudes que antes eram feitas com muita freqüência”, afirma Félix Resende.





Fonte: Assessoria/Sema

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