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Internacional
Quarta - 05 de Abril de 2006 às 15:01

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As forças armadas iranianas anunciaram hoje o sucesso nos testes de "um míssil ultra-secreto" avançado, durante manobras militares no Golfo Pérsico, segundo a rede de televisão pública do país.

"No sexto dia das manobras militares, o Irã testou com sucesso um míssil ultra-secreto e muito desenvolvido", disse a emissora.

A fonte acrescentou que "os jovens especialistas do Ministério da Defesa, de forma inovadora, conseguiram testar hoje um míssil que não precisa do sistema de OTHD para atingir o alvo", acrescentou, enquanto mostrava imagens de um helicóptero lançando uma bomba.

O general Ahmadian, chefe do Estado-Maior das forças dos Guardiães da Revolução, explicou que os mísseis convencionais exigem esse sistema para atingir o máximo de velocidade e precisão, ao contrário do modelo testado hoje.

"É um míssil que pode ser lançado de qualquer tipo de unidade militar, e especialmente de helicópteros", disse Ahmadian. O militar considerou o sucesso nos testes um "ponto de partida" para aumentar a capacidade bélica iraniana.

O general iraniano afirmou, além disso, que os Guardiães da Revolução foram a primeira instituição do mundo a desenvolver a tecnologia.

Desde o começo das manobras no golfo, o Ministério da Defesa iraniano anunciou bons resultados em testes de outros três "mísseis avançados".

Um deles é uma nova versão do míssil de longo alcance Shihab II, capaz de atacar vários alvos ao mesmo tempo e indetectável por radares.

O outro foi chamado de "míssil submarino mais veloz do mundo".

Segundo fontes militares, ele é capaz de alcançar uma velocidade de 100 metros por segundo.

Os testes fazem parte de uma série de manobras, envolvendo mais de 17 mil membros da Guarda Revolucionária Iraniana (GRI), a Marinha, a Aviação e o Exército iranianos. Cerca de 1.500 navios de guerra, lanchas e unidades logísticas estão sendo utilizadas.

O Golfo Pérsico é considerado uma das regiões mais estratégicas do mundo. Pelas suas águas passam os petroleiros que transportam 40% do petróleo extraído dos países da região, a maior produtora do mundo.





Fonte: EFE

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