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Otan estuda como dar mais apoio à missão internacional em Darfur
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) prepara planos para aumentar seu apoio à força internacional na região sudanesa de Darfur, mas descarta totalmente o envio de tropas, disse hoje o secretário-geral da Aliança, Jaap de Hoop Scheffer.
Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu ao titular da Otan um apoio maior desta organização à missão de Darfur durante o período de transferência da atual operação, comandada pela União Africana, a outra das Nações Unidas.
Hoop Scheffer afirmou hoje, em entrevista coletiva conjunta com o chefe da diplomacia da União Européia (UE), Javier Solana, que pediu às autoridades militares a elaboração de planos sobre um aumentar desse apoio, que atualmente se dá na forma de transporte, planejamento e formação.
Porém, o secretário-geral da Aliança deixou claro que "isso pode ser feito sem que se fale de uma força da Otan", com o que voltou a descartar a possibilidade de a organização enviar tropas próprias ao Sudão.
Hoop Scheffer reiterou que, em Darfur, "a União Africana e a ONU são as organizações que guiam" o processo.
Desde 2003, a região de Darfur está imersa em um sangrento conflito entre grupos rebeldes e milícias pró-governistas.
Cerca de 200.000 pessoas morreram desde então e outros dois milhões de habitantes foram obrigados a deixar suas casas e a buscar abrigo em campos de refugiados no Sudão e no Chade, naquele que, segundo a ONU, é o pior desastre humano deste século.
Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu ao titular da Otan um apoio maior desta organização à missão de Darfur durante o período de transferência da atual operação, comandada pela União Africana, a outra das Nações Unidas.
Hoop Scheffer afirmou hoje, em entrevista coletiva conjunta com o chefe da diplomacia da União Européia (UE), Javier Solana, que pediu às autoridades militares a elaboração de planos sobre um aumentar desse apoio, que atualmente se dá na forma de transporte, planejamento e formação.
Porém, o secretário-geral da Aliança deixou claro que "isso pode ser feito sem que se fale de uma força da Otan", com o que voltou a descartar a possibilidade de a organização enviar tropas próprias ao Sudão.
Hoop Scheffer reiterou que, em Darfur, "a União Africana e a ONU são as organizações que guiam" o processo.
Desde 2003, a região de Darfur está imersa em um sangrento conflito entre grupos rebeldes e milícias pró-governistas.
Cerca de 200.000 pessoas morreram desde então e outros dois milhões de habitantes foram obrigados a deixar suas casas e a buscar abrigo em campos de refugiados no Sudão e no Chade, naquele que, segundo a ONU, é o pior desastre humano deste século.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/308273/visualizar/

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