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Politica Brasil
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 09:59
Por: Auro Ida

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Depois de investir maciçamente na questão ambiental, como forma de desfazer os apelidos pouco convencionais que lhe são imputados no eixo Rio-São Paulo, o governador Blairo Maggi (PPS) passou os últimos meses consolidando, em silêncio, uma blindagem para a área social contra os prováveis ataques que deve receber dos candidatos de oposição ao Palácio Paiaguás.

Contrário à prática de distribuição de "sacolão" e doação de dinheiro, Maggi incumbiu sua própria mulher, a primeira-dama Terezinha Maggi, secretária de Trabalho, Emprego e Assistência Social, e o presidente da Agência de Fomento do Estado, Éder de Moraes Dias, de operacionalizar o planejamento nessa área.

"Os números são frios: a consulta de opinião pública realizada pelo Instituto Voice Pesquisas mostra o governo Maggi com 84% de aprovação na área social", pondera Éder de Moraes, argumentando que os dados são técnicos, mas o resultado é político. "Esses números mostram que é uma resposta para alguns que têm visão estrábica e caolha sobre o trabalho social desenvolvido pelo governo".

Desde os "cabeças coroadas" até as "eminências pardas" do Paiaguás passaram a enaltecer o trabalho de Terezinha e Éder. "Antes, quando o tema era social do governo, a maioria preferia se esconder; agora, ocorre o contrário", admite um assessor palaciano.

A eficiência de Terezinha nos contatos com os municípios e a habilidade política de Éder em envolver os segmentos organizados, como taxistas, feirantes e movimento comunitário, segundo análise de dados qualitativos, teriam contribuído para reverter o quadro anterior. O secretário Yênes Magalhães (Planejamento) diz que a Voice detectou 96% de credibilidade para o presidente da MT Fomento.





Fonte: A Gazeta

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