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Meio Ambiente
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 08:38

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Um curioso jogo de forças caracteriza a relação entre o antigo e o atual chefe do Parque Nacional. Benjamim, nascido e criado no Pantanal, discorda abertamente dos métodos de Ferraz, a quem considera faltar experiência. Este por sua vez, diz apenas ignorar, em nome da convivência, os excessos verbais de seu antecessor.

Nas entrevistas para esta reportagem, foi possível perceber uma sutil troca de farpas. "Não é dizer que eu sou melhor do que os outros, ou que entendo mais que os outros, mas é que sem mim este parque tem uma grande chance de virar baderna”, alertou o antigo chefe, que vive na mesma casa construída pelo Ibama em seus tempos de chefia.

Já Ferraz, que ocupa a casa vizinha, construída recentemente, diz ter recebido um parque com grandes deficiências em suas estratégias de proteção. “Havia uma fiscalização apenas esporádica de áreas mais acessíveis do parque, não uma ação coordenada. Então nestes primeiros anos tivemos que dar grande prioridade a esta questão”.

O projeto de abertura do parque ao turismo, menina dos olhos da atual gestão, é visto com preocupação por Benjamim. “Eu acho que, de um lado, vai ser uma coisa boa. Só que eu acho que deveria ter mais fiscalização e mais pessoas que entendessem e que se dispusessem a permanecer aqui dentro da sede do Parque. O Zé viaja demais”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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