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Meio Ambiente
Segunda - 03 de Abril de 2006 às 08:33

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Pantaneiras de nascimento, em sua maioria, as famílias ribeirinhas vêem com desconfiança as alterações trazidas pela chegada do turismo, dos pescadores e tantos outros que chegam “de fora”. A tranqüilidade acabou, disseram as famílias entrevistadas para o perfil sócio-econômico do parque.

“Nesses momentos o passado idealizado vem à tona na descrição de um Pantanal ‘sereno’, onde barcos pequenos não perturbavam e homens e animais desfrutavam o silêncio”, aponta um trecho do estudo. “Os relatos revelam que o pantaneiro vem observando de forma desconfiada o conjunto de mudanças ocorridas em sua região nas últimas décadas”.

O reconhecimento dessa perda ainda não resultou, contudo, em um desejo de partir. “Apesar das dificuldades atuais e da incerteza em lidar com o desconhecido, a maioria declara sua preferência pelo lugar”.

Ser pantaneiro, em meio a tantas alterações, significa transitar por extremos. E saber lidar com suas conseqüências. “De um lado a constatação de que quanto mais turistas, melhores as condições de venda de suas iscas; de outro, que quanto mais turistas chegam, mais voadeiras circulam e menos peixes restam”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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