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Internacional
Domingo - 02 de Abril de 2006 às 18:15

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O Ministério da Defesa iraniano anunciou hoje o êxito do teste do "míssil submarino mais veloz do mundo", dentro de manobras militares que começaram na sexta-feira passada no Golfo Pérsico, informou a agência iraniana "Irna". O vice-comandante na chefia da armada iraniana da Guarda Revolucionária, general Ali Fadavi, acrescentou no comunicado divulgado pela "Irna" que o Irã se tornou um dos dois países do mundo a ter este tipo de tecnologia militar marítima.

O general explicou que o novo míssil, cujo nome ainda não foi revelado, alcança uma velocidade de 100 metros por segundo, enquanto os similares existentes até agora não passam de 25 metros por segundo.

"É muito difícil que os navios de guerra ou os submarinos escapem diante deste míssil, inclusive no caso de alertarem (o ataque)", disse Fadavi.

Na sexta-feira passada, o Irã anunciou que tinha testado com sucesso outro projétil, uma nova versão de seu míssil de longo alcance Shihab II, que não pode ser detectado pelos radares, capaz de atacar vários alvos ao mesmo tempo e imune aos mísseis de defesa, segundo o responsável das forças aéreas da Guarda Revolucionária do Irã, Hussein Salami.

Estes dois testes foram feitos dentro de manobras marítimas que começaram no último dia 29, no Golfo Pérsico e no mar de Omã.

Os exercícios bélicos, chamados "O Grande Profeta", são uma mensagem de "paz e amizade para os países da região", disse na sexta-feira passada o almirante Murtada Safary, comandante-em-chefe da marinha da Guarda Revolucionária Iraniana (GRI), citado pela agência "Irna".

As manobras, que durarão cinco dias, têm a participação de mais de 17.000 membros da GRI, Marinha, Aviação e Exército iranianos, além cerca de 1.500 navios de guerra, lanchas e unidades logísticas, disse Safary em entrevista coletiva na sexta-feira passada.

O Golfo Pérsico é considerado uma das regiões estratégicas mais importantes do mundo, porque por suas águas transitam os petroleiros que transportam 40% do petróleo extraído dos países do Golfo Pérsico.

Estes testes militares acontecem poucos dias depois da declaração do Conselho de Segurança da ONU, resultado de três semanas de árduas negociações entre Estados Unidos, Reino Unido e França, por um lado, e Rússia e China, de outro, que dá 30 dias a Teerã para suspender todas suas atividades ligadas ao enriquecimento de urânio.




Fonte: EFE

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