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Politica Brasil
Quarta - 29 de Março de 2006 às 14:46
Por: Beatriz Peres

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Eu já acreditei um dia no Papai Noel,no Coelhinho da Páscoa e em muitos outros mitos. Eu já fui criança e tinha a pureza de acreditar nas pessoas. A gente amadurece e aí passa a não acreditar em tudo e principalmente,na palavra de todos.

No entanto,algumas instituições e figuras públicas, são dignas de respeito (nem que seja por temeridade).

Um dilema pessoal me consome: eu estou atravessando um problema e para ver resguardado o direito à vida do meu marido, consegui uma ordem judicial. À princípio, um alívio no meu coração, uma esperança.

Mas a luz no fim do túnel hoje mais significa que vem vindo um trem na direção. A ordem judicial não significa nada, sabe por quê?

Detalhe muito valioso: a pessoa que recebe a ordem judicial (aliás ,não é uma pessoa, é um secretário de Estado do governador Blairo Maggi) é também um Promotor de Justiça e, portanto, juridicamente bastante esclarecido, está "decidindo" o que fazer diante da ordem judicial recebida.

Eu,leiga que sou, entendo que ordem judicial é pra ser cumprida, à risca, sob as penas da lei.

Ora, aonde vamos parar? Agora,onde já se viu: você tem uma ordem judicial, uma determinação de um Juiz de Direito, e ela não é cumprida?

Mas temos que lembrar: se você não tem o poder financeiro do seu lado, esqueça. A ordem judicial vira apenas um pedaço de papel assinado. Até quando o Mato Grosso vai ainda ser terra de ninguém?

Beatriz Peres Editora do Diário da Notícia em Sinop-MT www.diariodanoticia.com.br




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