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Meio Ambiente
Quarta - 29 de Março de 2006 às 14:10

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Pontes diz estar "muito contente" e "muito bem preparado", que ainda tem outros sonhos para o futuro e destacou o seu orgulho de levar o Brasil para a era espacial.

"Quando aquela bandeira do Brasil que já está pintada lá bem grande no foguete estiver decolando, eu gostaria que as pessoas vissem não só a bandeira subindo, mas o orgulho de ser brasileiro, a satisfação, todas aquelas coisas que a gente tem dentro de nós e que tem que botar para fora de vez em quando", afirmou o cosmonauta nesta quarta-feira.

Pontes, que durante a maior parte da entrevista exibiu no rosto o sorriso que o levou a ser comparado ao simpático pioneiro da exploração espacial Yuri Gagari, disse ter orgulho de ser comparado ao primeiro homem a ir para o espaço.

Os astronautas responderam às perguntas da imprensa isolados por uma janela de vidro pois estão em quarentena.

'Presente'

"Eu me sinto muito honrado com essa comparação. É um ídolo para mim, eu visitei os lugares por onde ele passou e treinou aqui em Baikonur. Também conheci como a nação encara a personalidade de Yuri Gagarin e isso foi uma coisa muito importante e inspiradora."

Para ele, a coincidência de que a missão que ele integra é a de número 13 para a Estação Espacial Internacional (EEI) e o fato de o lançamento do foguete estar marcado para um dia de eclipse solar são "um presente".

Veja fotos do foguete

"Eu acho que tudo está se alinhando para termos uma missão muito boa e acho que é um momento muito especial, um presente que a gente ganhou do universo", afirmou o cosmonauta.

Ao responder, em inglês, a uma pergunta de um jornalista estrangeiro que queria saber se ele levaria coisas do Brasil para o espaço, Pontes confirmou que tem uma camisa da seleção brasileira – "no ano do hexacampeonato mundial do Brasil" – e que o mais importante é que leva uma bandeira do Brasil, corrigindo-se em seguida: "Talvez eu devesse dizer que a bandeira nacional é que vai me levar".

O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira também fez questão de marcar o fato de a missão estar acontecendo no ano do centenário do vôo de Santos Dumont, e disse que espera que o seu legado para o futuro seja "acender a chama" do interesse em ciências e tecnologia entre os jovens brasileiros.





Fonte: BBC Brasil

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