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Quarta - 29 de Março de 2006 às 09:28

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O rio Cuiabá ultrapassou a cota de alerta em Barão de Melgaço e a situação é grave na região. A Defesa Civil de Mato Grosso, Corpo de Bombeiros, médicos e enfermeiros estão no município pantaneiro para atender a população. O rio atingiu o nível de 6,82m ontem à tarde, ultrapassando a cota de alerta que é de 6,80m. Esta noite o nível subiu mais um centímetro e a previsão é aumentar mais oito centímetros nos próximos 10 dias se continuar chovendo.

Aproximadamente mil pessoas que moram às margens do rio Cuiabá em Barão de Melgaço estão em situação de risco, mas elas se negam a deixar o local. O tenente coronel Arilton Azevedo Ferreira, coordenador da Defesa Civil do Estado, disse ao RMT Online há pouco que o momento ainda é de conversação. "Acostumados com as cheias do rio nessa época de chuvas, os ribeirinhos improvisam andaimes e vão subindo móveis, alimentos e objetos. Mas se o nível do rio continuar aumentando e a água invadir as casas, as famílias serão retirados, não há outra solução", disse o Tenente Coronel Arilton.

A equipe da Defesa Civil está com aproximadamente 30 homens na região de Barão de Melgaço. Eles contam com vários barcos da Marinha do Brasil, veículos do Estado e o helicóptero do Graer. Os barcos demoram até sete horas para chegar em algumas casas no pantanal. Em outros locais só é possível chegar de helicóptero. Alguns ribeirinhos já apresentam infecções e febre, sintomas de doenças provocadas pela inundação. Por isso médicos e enfermeiros também fazem parte da equipe da Defesa Civil.

No município de Poconé a situação está sob controle. Algumas áreas também foram invadidas pelo rio, mas os moradores saíram espontaneamente, informou o tenente coronel Arilton. " Em Poconé não precisamos retirar ninguém. Algumas famílias que estavam em locais de risco resolveram deixar as casas onde moram e se instalaram provisoriamente na casa de parentes", disse. Mesmo depois que as chuvas cessarem e o rio começar a baixar, a Defesa Civil permanecerá pelo menos mais 30 dias nesses locais de risco, informou o coordenador.





Fonte: RMT Online

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