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Cidades/Geral
Segunda - 27 de Março de 2006 às 09:19

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O coordenador do Siminina, Sued Luz, informa que os pais que querem inscrever suas filhas no projeto, meninas com idade entre 7 e 14 aos, devem procurar as unidades mais próximas de suas residências a partir da próxima segunda-feira.

Os bairros que sediam o Siminina são: Jardim Leblon, Bela Vista, Jardim Presidente II, Novo Paraíso II, Pedra 90, Praeirinho, Santa Isabel, Jardim Fortaleza, Tijucal e Três Barras.

Em todos esses bairros, com exceção do Novo Paraíso II, o projeto funciona nos prédios dos centros comunitários. Somente no Novo Paraíso o atendimento acontece em uma entidade não governamental, a Fundação Fé e Alegria.

SIMININA Esse projeto foi criado em 1997 com base no Siminino, exclusivo para meninos, com o objetivo de atender meninas carentes com idade entre 7 e 14 anos vítimas ou que estão sob risco de violência. O Siminino, que era mantido pelo Exército em parceria com clubes de serviços como a Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL), foi extinto há alguns anos, enquanto o Siminina, mantido pela Prefeitura, se fortalece a cada dia.

OBJETIVO Atender meninas vítimas de violência(agressão, exploração e abusou sexual e outras formas) ou em situação de risco. Além de trabalhar na melhoria do relacionamento familiar e na prevenção da violência através de palestras sobre saúde, direitos e responsabilidades, o projeto oferece atividades culturais, esportivas, de lazer e reforço escolar no horário contrário ao que as meninas freqüentam escola do ensino regular.

NOVIDADES Este ano, além de danças(salão, rua, balé, samba e regionais) capoeira e oficinas semi-profissionalizantes, as meninas poderão formar corais. E ainda, escolher um assunto dentro da proposta “tema do mês” para debates regulares (saúde, educação, segurança etc), e o Dia de Lazer(dedicado ao jogos, brincadeiras e outras atividades culturais).

ESTATÍSTICAS INTERNAS Entre as 850 crianças e adolescentes atendidas ano passado foram registrados 15 casos de violência. Cinco delas sofreram agressão física, duas foram vítimas de abuso sexual, três vítimas de prostituição infantil, uma apresentou problemas de bloqueio de leitura, uma engravidou e duas tiveram problemas de relacionamento com suas famílias.

Um levantamento feito pela coordenação do projeto mostrou entre os pais o seguinte quadro: 45,29% tinham emprego fixo ou aposentadoria e os outros 54,71% estavam desempregados.

Como parte das ações do projeto, informa o coordenador Sued Luz, todas as meninas que foram vítimas de violência ou tiveram outros problemas receberam assistência nas mais diversas áreas dos serviços públicos.

Os casos de agressão foram denunciados ao Conselho Tutelar da região onde mora a menina, os de abuso sexual e prostituição levados ao Programa Sentinela, enquanto o de bloqueio de leitura à Secretaria Municipal de Saúde para atendimento em um Centro de Assistência Psicossocial(CAPS).

Já a menina que engravidou recebeu atendimento no ambulatório de adolescente do Hospital Júlio Muller, e os de conflito familiar tiveram a assistência da PAIF(Programa de Assistência Integral à Família).

Sued Luz destaca que essa assistência acontece paralelamente às atividades regulares do Siminina. Ou seja, como forma de ajudar na reintegração social, a criança ou adolescente vitimizada continua freqüentando o projeto.





Fonte: Da Assessoria AMM

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