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Oficinas instalam motores roubados
Cinco oficinas mecânicas da Grande Cuiabá estão sendo investigadas por montar um esquema de troca de motores originais por roubados, principalmente em picapes. No esquema, as oficinas substituem o motor a álcool ou a gasolina por um a diesel roubado. Em seguida os legalizam em Detrans de outros Estados. Com a documentação na mão, tentam a transferência para Mato Grosso. O Detran daqui descobriu o golpe e determinou a apreensão dos veículos.
De acordo com investigações iniciais, o esquema renderia cerca de R$ 1 milhão, pois o lucro gerado ficaria em mais de R$ 20 mil por veículo. Só em 2005, foram apreendidos 45 veículos do esquema - a maior parte picapes -, todos apresentando alguma irregularidade.
Segundo a delegada Vera Rotilde, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), Detrans de outros Estados não são tão rigorosos na checagem e acabam regularizando veículos com motores roubados. No retorno do carro para Mato Grosso, o golpe acaba descoberto.
Ao suspeitar que o motor tem alguma irregularidade, o Detran de Mato Grosso aciona a Derrfva e esta, por sua vez, solicita a perícia. Constatada a irregularidade, o veículo acaba apreendido e o proprietário, indiciado por receptação culposa (sem intenção).
A delegada explicou que para fazer a troca de motores, o proprietário da oficina comete dois crimes. O primeiro é que para trocar um motor a álcool por um a diesel, é preciso encomendar uma picape idêntica na cor e modelo. “Essa encomenda significa dizer furtar ou roubar o veículo. De cara, o dono de oficina cometeu o crime de receptação. O outro é a adulteração do motor”, completou a delegada.
Por ser roubado, o motor é comprado por um valor insignificante. O dono de oficina, por sua vez, o revende por um preço de mercado, obtendo um lucro exorbitante. Tome o exemplo de uma picape a gasolina ou álcool avaliada em R$ 18 mil. Com um motor a diesel roubado, a mesma picape poderá ser vendida por até R$ 40 mil. Muitas vezes, quem compra acaba preso por receptação e perde o veículo.
“Não se trata de ter mais lucro ou menos lucro, mas de ter praticado um crime. Trocar motores ou qualquer peça de veículo roubado ou furtado é crime e dá cadeia”, advertiu a delegada Vera Rotilde.
A delegada lembra ser possível fazer a troca de motores sem problemas. Basta solicitar a troca ao Detran, regularizando os documentos. Explicou que o procedimento é comum para proprietários que querem trocar o tipo de combustível de seu veículo. “O problema é que muita gente tenta fazer por um modo mais barato e esquece que está cometendo um crime”.
Na Delegacia de Crimes Contra o Detran, a delegada Alana Cardoso informou que o órgão continua rigoroso em relação à troca de documentação, mas não participa da investigação desses casos. “A Delegacia do Detran não investiga esses crimes. Somente quando os que são contra a administração pública.
De acordo com investigações iniciais, o esquema renderia cerca de R$ 1 milhão, pois o lucro gerado ficaria em mais de R$ 20 mil por veículo. Só em 2005, foram apreendidos 45 veículos do esquema - a maior parte picapes -, todos apresentando alguma irregularidade.
Segundo a delegada Vera Rotilde, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), Detrans de outros Estados não são tão rigorosos na checagem e acabam regularizando veículos com motores roubados. No retorno do carro para Mato Grosso, o golpe acaba descoberto.
Ao suspeitar que o motor tem alguma irregularidade, o Detran de Mato Grosso aciona a Derrfva e esta, por sua vez, solicita a perícia. Constatada a irregularidade, o veículo acaba apreendido e o proprietário, indiciado por receptação culposa (sem intenção).
A delegada explicou que para fazer a troca de motores, o proprietário da oficina comete dois crimes. O primeiro é que para trocar um motor a álcool por um a diesel, é preciso encomendar uma picape idêntica na cor e modelo. “Essa encomenda significa dizer furtar ou roubar o veículo. De cara, o dono de oficina cometeu o crime de receptação. O outro é a adulteração do motor”, completou a delegada.
Por ser roubado, o motor é comprado por um valor insignificante. O dono de oficina, por sua vez, o revende por um preço de mercado, obtendo um lucro exorbitante. Tome o exemplo de uma picape a gasolina ou álcool avaliada em R$ 18 mil. Com um motor a diesel roubado, a mesma picape poderá ser vendida por até R$ 40 mil. Muitas vezes, quem compra acaba preso por receptação e perde o veículo.
“Não se trata de ter mais lucro ou menos lucro, mas de ter praticado um crime. Trocar motores ou qualquer peça de veículo roubado ou furtado é crime e dá cadeia”, advertiu a delegada Vera Rotilde.
A delegada lembra ser possível fazer a troca de motores sem problemas. Basta solicitar a troca ao Detran, regularizando os documentos. Explicou que o procedimento é comum para proprietários que querem trocar o tipo de combustível de seu veículo. “O problema é que muita gente tenta fazer por um modo mais barato e esquece que está cometendo um crime”.
Na Delegacia de Crimes Contra o Detran, a delegada Alana Cardoso informou que o órgão continua rigoroso em relação à troca de documentação, mas não participa da investigação desses casos. “A Delegacia do Detran não investiga esses crimes. Somente quando os que são contra a administração pública.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/309777/visualizar/
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