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Cidades/Geral
Sábado - 25 de Março de 2006 às 15:23

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Nesta segunda-feira (27), as 10 unidades do projeto municipal Siminina reiniciam as atividades. Durante esta semana, os monitores do projeto foram capacitados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano(SMASDDH) para desenvolver as ações previstas no plano de 2006.

O objetivo é aumentar de 850 para 1 mil o número de crianças atendidas em 2006. O coordenador do Siminina, Sued Luz, informa que os pais que querem inscrever suas filhas no projeto, meninas com idade entre 7 e 14 aos, devem procurar as unidades mais próximas de suas residências a partir da próxima segunda-feira (27).

Os bairros que sediam o Siminina são: Jardim Leblon, Bela Vista, Jardim Presidente II, Novo Paraíso II, Pedra 90, Praeirinho, Santa Isabel, Jardim Fortaleza, Tijucal e Três Barras. Em todos esses bairros, com exceção do Novo Paraíso II, o projeto funciona nos prédios dos centros comunitários. Novo Paraíso o atendimento é na sede da Fundação Fé e Alegria.

O seminina foi criado em 1997 com base no Siminino, exclusivo para meninos, com o objetivo de atender meninas carentes com idade entre 7 e 14 anos vítimas ou que estão sob risco de violência.

Novidades

Este ano, além de danças(salão, rua, balé, samba e regionais) capoeira e oficinas semi-profissionalizantes, as meninas poderão formar corais. Elas também poderão escolher um assunto dentro da proposta "tema do mês" para debates regulares (saúde, educação, segurança etc). No dia de lazer elas vã se divertir com jogos, brincadeiras e outras atividades culturais.

Números

Entre as 850 crianças e adolescentes atendidas ano passado foram registrados 15 casos de violência. Cinco delas sofreram agressão física, duas foram vítimas de abuso sexual, três vítimas de prostituição infantil, uma apresentou problemas de bloqueio de leitura, uma engravidou e duas tiveram problemas de relacionamento com suas famílias.

Um levantamento feito pela coordenação do projeto mostrou entre os pais o seguinte quadro: 45,29% tinham emprego fixo ou aposentadoria e os outros 54,71% estavam desempregados. Como parte das ações do projeto, informa o coordenador Sued Luz, todas as meninas que foram vítimas de violência ou tiveram outros problemas receberam assistência.

Os casos de agressão foram denunciados ao Conselho Tutelar da região onde mora a menina, os de abuso sexual e prostituição levados ao Programa Sentinela, enquanto o de bloqueio de leitura à Secretaria Municipal de Saúde para atendimento em um Centro de Assistência Psicossocial(CAPS)

Já a menina que engravidou recebeu atendimento no ambulatório de adolescente do Hospital Júlio Muller, e os de conflito familiar tiveram a assistência da PAIF(Programa de Assistência Integral à Família).





Fonte: RMT Online

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