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Internacional
Sexta - 24 de Março de 2006 às 17:10

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O americano acusado dos atentados de terça-feira na Bolívia insinuou, em outra de suas surpreendentes declarações publicadas hoje por meios de comunicação locais, que o Governo pode estar por trás das explosões para acusar estrangeiros como ele.

"Pode ser que o próprio Governo tenha posto esta bomba em lugares pobres para acusar residentes legais no país que vêm do mundo desenvolvido", afirmou Lestat Claudius de Orleans y Montevideo, cuja verdadeira identidade e saúde mental ainda são incertas.

O americano, 24 anos, e a uruguaia Alda Ribeiro Acosta, 45, estão detidos na Bolívia, acusados de colocar as bombas que destruíram esta semana dois hotéis em La Paz, mataram duas pessoas e feriram outras 11.

De Orleans, que se considera um pouco de extrema-direita e um pouco de "extrema-esquerda", diz que não tem nada contra nem a favor do presidente boliviano, Evo Morales, mas que este procura "confusões contra os países mais desenvolvidos, e justamente cidadãos de dois países bem desenvolvidos estão detidos" pelo fato.

O suspeito também assegurou que ele não colocou as bombas em La Paz e que a confissão da qual a Polícia boliviana falou foi obtida mediante torturas.

No entanto, ele contradisse essa declaração ao dizer a canais de TV que, por conselho de seu advogado, não podia se acusar, embora também não pudesse negar sua culpa.

Sua namorada uruguaia, por sua vez, voltou a se dizer inocente e a culpar seu parceiro, que, segundo ela, uma vez lhe contou que pertencia a uma "seita diabólica".





Fonte: EFE

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