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Casos de estupro batem recorde no Rio de Janeiro
O índice de estupros denunciados no Rio de Janeiro cresceu 20,6% em 2005 na comparação com 2004, o que representa uma média de quatro estupros por dia, a segunda maior marca dos últimos 15 anos. Foram 1.416 casos registrados nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher do Estado, contra 1.174 no ano anterior.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma em cada três vítimas violentadas tinha entre 12 e 17 anos (a maior incidência entre todas as faixas etárias pesquisadas) e, em 56% dos casos, conhecia o agressor.
Os dados constam no Dossiê Mulher, o primeiro de uma série de estudos planejados pelo Instituto de Segurança Pública e pelo Núcleo de Pesquisas em Justiça Criminal e Segurança Pública (Nupesp) com o objetivo de fornecer subsídios para a criação de políticas específicas na área criminal.
Pelos dados coletados é possível adiantar que 75% das vítimas de estupro que registraram queixas nas delegacias especializadas são solteiras, brancas ou pardas (80,1%) e estão na faixa dos 12 aos 34 anos (66,2%). Entre os 1.065 casos de estupros com autoria identificada (129 registros não continham esta informação), o documento destaca que em 598 (56,1%) vítimas e agressores se conheciam e em vários casos compartilhavam o domicílio.
Da relação de acusados fazem parte parentes próximos (17%), namorados e ex-namorados, maridos e ex-maridos (16,8%), colegas de trabalho, amigos e vizinhos (7,6%). Por grau de parentesco, chama a atenção o grande número de estupros praticados por pais ou padrastos (10,5%), tios, primos, cunhados e até avôs (7,2%).
As estatísticas revelam também uma relação direta entre agressores e a idade das vítimas. Nos crimes cometidos por parentes, o alvo, em sua grande maioria, são crianças e adolescentes, enquanto nos casos envolvendo companheiros ou ex-companheiros (com ou sem vínculo legal) há maior incidência de mulheres adultas, com idades entre 25 e 34 anos.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma em cada três vítimas violentadas tinha entre 12 e 17 anos (a maior incidência entre todas as faixas etárias pesquisadas) e, em 56% dos casos, conhecia o agressor.
Os dados constam no Dossiê Mulher, o primeiro de uma série de estudos planejados pelo Instituto de Segurança Pública e pelo Núcleo de Pesquisas em Justiça Criminal e Segurança Pública (Nupesp) com o objetivo de fornecer subsídios para a criação de políticas específicas na área criminal.
Pelos dados coletados é possível adiantar que 75% das vítimas de estupro que registraram queixas nas delegacias especializadas são solteiras, brancas ou pardas (80,1%) e estão na faixa dos 12 aos 34 anos (66,2%). Entre os 1.065 casos de estupros com autoria identificada (129 registros não continham esta informação), o documento destaca que em 598 (56,1%) vítimas e agressores se conheciam e em vários casos compartilhavam o domicílio.
Da relação de acusados fazem parte parentes próximos (17%), namorados e ex-namorados, maridos e ex-maridos (16,8%), colegas de trabalho, amigos e vizinhos (7,6%). Por grau de parentesco, chama a atenção o grande número de estupros praticados por pais ou padrastos (10,5%), tios, primos, cunhados e até avôs (7,2%).
As estatísticas revelam também uma relação direta entre agressores e a idade das vítimas. Nos crimes cometidos por parentes, o alvo, em sua grande maioria, são crianças e adolescentes, enquanto nos casos envolvendo companheiros ou ex-companheiros (com ou sem vínculo legal) há maior incidência de mulheres adultas, com idades entre 25 e 34 anos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/311151/visualizar/

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