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Internacional
Segunda - 20 de Março de 2006 às 11:30

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A oposição italiana de centro-esquerda, agrupada na União, aumenta sua vantagem a 5,3 pontos sobre a coalizão do Governo, Casa das Liberdades, a 20 dias das eleições gerais de 9 e 10 de abril, segundo uma pesquisa publicada hoje pelo jornal "La Repubblica".

A enquete, realizada pelo instituto Demos-Eurisko, indica que a coalizão União, liderada por Romano Prodi, conta com uma intenção de voto de 52%, enquanto a de centro-direita, encabeçada pelo primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, alcançaria 46,7% dos sufrágios.

O jornal escreve que "se parou a escalada da centro-direita" e que o debate televisivo realizado na terça-feira passada entre ambos os líderes "não proporcionou o empurrão desejado por Berlusconi".

Prodi venceu o primeiro debate televisivo, segundo 36,2% dos entrevistados, enquanto para 19,2% Berlusconi o fez, contra 25,9% que opinam que não houve um ganhador em particular e 18,7% que não se pronunciaram.

Para o jornal, "os efeitos da campanha midiática do primeiro-ministro parece que foram detidos nas últimas duas semanas" e a Forza Itália - o partido de Berlusconi - não cresce em intenção de voto.

A enquete foi feita nos últimos dias 15 e 16, com 1.551 entrevistados. Com uma pergunta diferente, 47,1% dos interrogados consideraram que a União venceria as eleições, contra 29,4% que deram como ganhadora a Casa das Liberdades, enquanto 23,5% não opinaram.

Os indecisos continuam representando uma parte importante do eleitorado, 29%, embora, "em sua maioria, orientem-se para a centro-esquerda e pareçam duvidar, sobretudo, da eleição do partido".

Perguntados sobre os compromissos dos dois líderes, Prodi é visto como o mais confiável para relançar a economia italiana (41,9%); para tutelar as pessoas mais desfavorecidas (50,4%) e para trabalhar em favor dos interesses de todos (46,2%).

Berlusconi, por sua parte, oferece mais confiança aos eleitores para falar com as pessoas (51,1%); governar a longo prazo e manter unida sua coalizão (44,9%) e para que Itália seja apreciada no mundo.





Fonte: EFE

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