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Politica Brasil
Quinta - 16 de Março de 2006 às 07:29

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O Partido dos Trabalhadores (PT) deve confirmar no Encontro de Delegados nos próximos dias 25 e 26 o lançamento da candidatura da senadora Serys Marly para o Governo do Estado de Mato Grosso. Mesmo sem admitir, o partido em Mato Grosso acredita que é possível pegar carona na onda de crescimento de aprovação popular que atinge o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição.

A deputada Verinha Araújo ponderou que o partido vai ter candidato, que o presidente Lula será vitorioso e que isso vai influenciar diretamente na sucessão para o Governo do Estado. “Temos uma série de acontecimentos que vão levar as eleições em nosso Estado para um segundo turno e para resultados inesperados”, disse a parlamentar, fazendo menção à possibilidade de se ter cinco candidatos, todos nomes consolidados politicamente e com chances de enfrentar uma eleição de dois turnos.

A deputada petista sinalizou que as postulações de PT, PMDB, PFL e PSDB podem e vão se constituir na possibilidade de pela primeira vez ter-se eleição para governador do Estado em dois turnos. “É mais uma opção de voto para o eleitor, que pode pensar e analisar melhor as propostas e os nomes que aí estão disputando o comando do Governo do Estado de Mato Grosso”, disse a parlamentar.

“Vamos ter propostas diferenciadas e candidaturas diferenciadas e quando se fala na possibilidade de um segundo turno se deixa claro que além da disputa os partidos têm que analisar a possibilidade de um segundo turno ou mesmo de um entendimento com outras siglas para se construir uma unidade”, disse Verinha Araújo, lembrando que o segundo turno vai trazer novas perspectivas políticas para Mato Grosso e para os eleitores como um todo.

A deputada disse que postulações como a do deputado José Carlos do Pátio (PMDB), do senador Antero Paes de Barros (PSDB) e do próprio PFL são válidas e vão demonstrar que os partidos estão mais maduros e prontos para uma eventual disputa. “A questão do PMDB dependerá ainda de uma decisão judicial a respeito da verticalização, mas pessoalmente eu acredito que a verticalização vai permanecer e o PMDB pode estar com o PT ou não”, finalizou. (ML)





Fonte: Diário de Cuiabá

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