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Cidades/Geral
Quinta - 16 de Março de 2006 às 07:20

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A juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande Maria Erothides Kneipp de Macedo ainda não tomou ciência oficialmente da chegada do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que é denunciado nesta vara como participante de três assassinatos. A magistrada está presidindo o Tribunal do Júri e ainda não teve tempo de receber a informação oficial da chegada do bicheiro, cuja prisão por este crime está decretada desde março do ano passado.

Segundo uma assessora da juíza, a partir do recebimento da informação por escrito, ela tomará as providência de praxe, que é marcar a audiência de interrogatório e as demais previstas no trâmite processual. O processo foi desmembrado, já que Arcanjo não estava no país.

Pela execução da chacina que vitimou os adolescentes Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro Celso Ventura de Moraes, foram denunciadas mais três pessoas. O ex-cabo Hércules Araújo Agostinho, o ex-soldado Célio Alves de Souza e o cobrador João Leite. Eles estão com a prisão preventiva decretada desde outubro.

Após fazer o despacho, a juíza convocará um oficial de Justiça, que tem cinco dias para informar oficialmente o réu e seus advogados. O processo contra Hércules e João Leite está adiantado – o trâmite processual está concluído e se encontra na alegações finais.

O crime ocorreu em maio de 2001 em Várzea Grande. De acordo com a denúncia do MPE, o motivo da chacina foi uma espécie de vingança, já que os rapazes teriam furtado uma banca de jogo do bicho. Dois deles teriam participado do suposto assalto e o terceiro foi morto junto porque estava no lugar errado e na hora errada. (AR)





Fonte: Diário de Cuiabá

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