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Polícia Brasil
Quinta - 16 de Março de 2006 às 06:31
Por: Adilson Rosa

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Policiais da Delegacia do Complexo do Planalto tentam localizar a golpista Edilamar Miranda Ribeiro, acusada de fazer cerca de R$ 100 mil em compras usando cheques roubados. Ela comprou um mercadinho completo no CPA usando cheques irregulares, além de ter soltado mais de 20 cheques sem fundo na praça. Para policiais que investigam o golpe, somente após o aparecimento das vítimas é que se poderá saber o tamanho do prejuízo.

A prática, conhecida como “golpe da arara, foi descoberta na última segunda-feira, após o ex-dono do mercadinho constatar que os cheques que lhe foram dados eram roubados. Ele esteve na delegacia por outros motivos e lá encontrou uma vítima da golpista. Ela estava lá para prestar queixa pelos cheques com os quais Edilamar lhe pagara jóias.

Os policiais estiveram no prédio onde funcionava o estabelecimento comercial e o encontraram com as portas fechadas. Havia cerca de R$ 20 mil em mercadorias no estoque e que foram apreendidas e levadas para a delegacia. A golpista teria se mudado dias antes e ainda ficou devendo salários atrasados para três funcionários.

De acordo com as investigações, ela usava nome e documentos falsos. A golpista dizia se chamar Maria Elena Dourado. Após a compra do mercadinho usando quatro cheques irregulares, fez cerca de R$ 80 mil em compras nas principais empresas de atacado de Cuiabá. “Tudo com cheque pré-datado. Por coincidência, sumiu antes do vencimento”, disse um policial que participa das investigações.

Os vizinhos disseram que os produtos eram entregues no mercadinho. Não demorava muito, encostava um outro caminhão que levava quase tudo, deixando poucos produtos no estoque. As investigações indicam ainda que a golpista adquiriu cerca de R$ 9 mil em jóias, tudo com cheques irregulares.

Além dos dois nomes, a golpista usou documentos em nome de Hedy Mara Pinheiro. Edilamar está com a prisão preventiva decretada pela comarca de Juara.

Segundo as investigações, os cheques teriam sido roubados de uma residência do Jardim Cuiabá, assaltada recentemente. Os policiais acreditam que foram de dois a três talões de cheque. “É impossível as pessoas saberem toda a numeração. Alguns passam batido e os golpistas aproveitam”, explicou o policial.

Ontem de manhã, empresas que venderam para a golpista estavam registrando queixa. Em seguida, foram até o local dos produtos apreendidos. Quem tiver a nota fiscal de venda dos produtos poderá reavê-los.





Fonte: Diário de Cuiabá

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