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Politica Brasil
Quarta - 15 de Março de 2006 às 15:49
Por: Haroldo Assunção

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“Tem sido de vital importância o apoio institucional da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso nas negociações com a Petrobrás para que a empresa instale sua fábrica de fertilizantes em Cuiabá”, reconheceu o prefeito da capital, Wilson Santos, pouco antes de embarcar para La Paz, logo após falar aos jornalistas José Porto, da TV Assembléia, Luiz Acosta, da Folha do Estado e Onofre Jr., da TV Rondon, no programa “Entrevista Coletiva” de terça-feira (14).

Uma das razões da ida à capital boliviana – Santos acompanha a comitiva liderada pelo governador Blairo Maggi e pelo presidente da Poder Legislativo, deputado Silval Barbosa (PMDB) – é justamente a fábrica da Petrobrás. Isso porque o governo do país vizinho também entrou na luta pela indústria de fertilizantes – antes, Cuiabá só disputava com Campo Grande (MS) os investimentos da estatal.

Na entrevista à TV Assembléia, o prefeito foi questionado sobre a possibilidade de interferência política no processo de escolha do local para a instalação da fábrica. “O presidente da Petrobrás [José Sérgio Gabrielli] nos garantiu que os critérios de escolha serão técnicos, não haverá interferência política; mesmo porque, se o presidente Lula assim o fizer, estará cometendo um crime de lesa-pátria contra Mato Grosso e sua capital”, disse Wilson Santos em resposta aos jornalistas. “E, tecnicamente, Cuiabá sem dúvida reúne as melhores condições para o empreendimento”, sentenciou.

ELEIÇÕES 2006 – Com relação às eleições deste ano, o prefeito foi cauteloso. Evitou assumir posicionamento sobre a candidatura nacional de seu partido – se o governador do Estado ou se o prefeito da cidade de São Paulo, Geraldo Alckmin e José Serra, respectivamente. “Um e outro são excelentes nomes para bem representar o PSDB na disputa pela presidência do Brasil; ambos são carismáticos, honestos e são comprovadamente bons administradores”, argumentou.

Sobre o cenário político mato-grossense – e considerando a possibilidade de ser mantida a verticalização pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – foi mais cuidadoso ainda. Ao analisar a provável coligação nacional de seu partido com o PFL – o que, mantida a verticalização, tornaria obrigatória a reprodução da aliança em Mato Grosso -, lembrou que já por duas vezes participou de campanhas derrotadas em função de apoios incompreendidos pelo eleitorado.

“Em 1998, quando estava no PMDB e o partido se uniu ao PFL, perdemos a eleição para o ex-governador Dante de Oliveira e, em 2002, já no PSDB, nos aliamos ao PMDB e perdemos para o governador Blairo Maggi”, recordou, para depois defender a realização de pesquisas qualitativas para definir os rumos da agremiação. “Precisamos saber se o povo mato-grossense irá compreender a junção de forças que tempos atrás foram tão antagônicas”, finalizou.





Fonte: Da Assessoria AL

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