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Politica Brasil
Terça - 14 de Março de 2006 às 08:15
Por: Denise Madueño

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O Conselho de Ética da Câmara deverá aprovar hoje o pedido de cassação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, acusado de envolvimento no esquema de mensalão.

A votação foi suspensa na terça-feira da semana passada, por sugestão do próprio João Paulo, depois do impacto da apresentação das conclusões do relator, Cezar Schirmer (PMDB-RS), que pediu a cassação do petista em um relatório considerado contundente por conselheiros.

Na reunião de hoje, caberá à deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), aliada de João Paulo, apresentar as contestações ao parecer de Schirmer. Ela elaborou um voto por escrito contra a cassação. A deputada adiantou na semana passada que um dos pontos que abordará em seu parecer é o fato de o relator ter usado um parecer do TCU que apontou irregularidades na contratação da SMPB Publicidade, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Ângela argumenta que o relatório do TCU ainda não é conclusivo e que, portanto, não poderia estar no relatório de Schirmer.

O contrato foi assinado pela Câmara presidida por João Paulo dias depois de a mulher do petista, Márcia Regina Cunha, ter sacado R$ 50 mil da conta da SMPB no Banco Rural em Brasília. João Paulo passou o dia de ontem reunido com seus assessores elaborando a defesa que fará na sessão de hoje. O petista será o último a falar no processo antes de iniciar a votação. O conselho tem 15 titulares, mas o presidente do colegiado, Ricardo Izar (PTB-SP), só vota em caso de empate.

CPI dos Correios - Usado pela CPI dos Correios para cruzar as informações da movimentação financeira de Marcos Valério com a de assessores de parlamentares do Congresso Nacional, o programa de computador I2 pode ter sido alvo de sabotagem. Segundo o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), o programa foi desligado incorretamente durante o fim de semana, ocasionando a perda de parte do trabalho com o cruzamento das informações sobre o valerioduto. "Estamos investigando para saber se foi desligado propositalmente de forma errada. Perdemos o trabalho e tempo e agora vai levar dois dias para recuperarmos os dados", explicou Serraglio.





Fonte: A Gazeta

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