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Cidades/Geral
Terça - 14 de Março de 2006 às 07:18
Por: Adilson Rosa

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João Arcanjo Ribeiro almoçou no domingo o mesmo cardápio servido aos policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). No bandejão, havia frango ao molho, arroz, feijão e salada. Ele não tomou café e não quis jantar. Arcanjo está numa cela de 16 metros quadrados do raio 5 da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos, onde deveria funcionar uma ala federal, mas que acabou entregue para o Estado.

Segundo o comandante do Bope, coronel Gilson Farid, a comida servida para o bicheiro é sorteada entre os policiais, para evitar que alguém sirva alimento envenenado. “Esse sorteio é feito na hora. Pega-se o bandejão e faz-se a escolha na frente de vários oficiais. Em seguida, é servida ao preso”, informou.

No domingo à noite, o bicheiro teve lagarto assado, salada, batata sautê. A comida foi recusada e retornou para a cozinha industrial instalada na Penitenciária.

Para Arcanjo, são oferecidas quatro refeições, incluindo café da manhã, por volta das 6h30. Por volta das 11 horas, é servido o almoço. O lanche da tarde está programado para as 15 horas e o jantar, entre 18h30 e 19 horas.

A princípio, estaria previsto um cardápio diferenciado, idêntico aos dos presídios federais, mas por questão técnica será servida a mesma alimentação que vai para os outros presos e para os policiais. Num presídio federal, a comida é diferente: são servidas três refeições por dia e um cardápio variado.

O raio 5 está isolado e Arcanjo é seu único preso. No prédio está funcionando o Bope. Os policiais levaram mesas, cadeiras, computador e uma geladeira para poder fazer os trabalhos de um batalhão.





Fonte: Diário de Cuiabá

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