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Cidades/Geral
Segunda - 13 de Março de 2006 às 16:33

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Buscar unidade com outros funcionários públicos na luta pelos direitos dos trabalhadores. Essa é uma das deliberações da plenária do tema I- Plano Geral de Lutas: eixos, bandeiras e políticas setoriais, do 25º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), encerrado na sexta-feira, 10/3.

Segundo a presidente do sindicato, Marina Barbosa Pinto, todas as resoluções aprovadas reafirmaram a disposição de luta do Andes e a clareza sobre o papel do sindicato na busca da unidade com outros trabalhadores. “Consolidamos a necessidade de fazer oposição às reformas universitária, sindical e trabalhista”.

Nas instituições federais, o Andes irá desenvolver atividades junto com outros funcionários públicos e levará uma pauta específica para o Ministério da Educação. Em relação às particulares foram aprovadas diretrizes de pauta unificada dos dissídios e uma política de fortalecimento, já que os docentes que se organizam nestas instituições vêm enfrentando repressão e demissões do patronato.

Nas estaduais a luta é pela defesa do aumento de recurso para educação e melhoria das condições de trabalho. Segundo o professor Luiz Henrique Schuch, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), a organização e estrutura foram muito discutidas. “Alguns novos sindicatos estão surgindo com o objetivo de desestabilizar a autonomia do Andes, que sempre recusou os conchavos palacianos”, destaca. Ele ressalta que o sindicato organizou um calendário de lutas e a novidade é a incorporação da organização das instituições de ensino superior nos municípios.

Manter os eixos gerais de luta internacional e a defesa pela autodeterminação dos povos também é uma preocupação do Andes. “Hoje a política imperialista numa sanha militar e sobre o pretexto de lutar contra o terrorismo acaba tendo ações de invasão na autodeterminação dos povos”, afirma Marina Barbosa.

“Também não indicamos greve para o setor das federais”, ressalta a sindicalista sobre a questão da campanha salarial. O Andes irá debater com os servidores públicos para ver qual o grau de mobilização e quais as estratégias que cada categoria está construindo. A partir dessa avaliação será resolvida a continuidade da campanha.





Fonte: Pau e Prosa

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