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Internacional
Segunda - 13 de Março de 2006 às 12:30

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Quatro pessoas morreram, entre elas um suposto terrorista islâmico, e duas ficaram feridas na explosão de duas bombas esta manhã no leste de Bangladesh, informou a agência indiana de notícias "PTI".

Os incidentes ocorreram em um suposto esconderijo de rebeldes do grupo terrorista islâmico Jumatul Mujahidin Bangladesh (JMB) na cidade oriental de Aspa, cerca de 90 quilômetros ao leste de Daca, a capital.

Segundo a fonte, cerca de 300 membros das forças de segurança tinham cercado o lugar após receber informação de que ali se encontravam vários dirigentes da organização.

Segundo as primeiras indicações, os supostos terroristas, ao ver-se apanhados, teriam provocado as explosões para evitar serem capturados pela Polícia.

Entre os mortos se encontra Mollah Omar, suposto especialista em explosivos do JMB e acusado dos atentados em série ocorridos em agosto de 2005 nos quais explodiram cerca de 500 bombas em todo o país causando várias mortes.

Além de Omar, morreram no incidente uma mulher e duas crianças em uma segunda explosão ocorrida em outra área da casa.

Após as explosões, membros do Batalhão de Ação Rápida do Exército entraram na casa e detiveram Nabil, filho do dirigente do JMB Sahek Abdur Rahman, que estava ferido, e o também membro dessa organização Alamgir.

Nos últimos dez dias, as agências de segurança bengalesas anunciaram a detenção dos dois principais dirigentes do JMB, o suposto líder do grupo, Shaikh Abdur Rahman, e seu braço direito, Sidiqul Islan, conhecido como Bangla Bhai.

No entanto, calcula-se que a organização ainda conte com uns 2 mil membros treinados para cometer atentados e inclusive para morrer nos ataques.

O JMB se responsabilizou por diversos ataques em Bangladesh, vários deles suicidas, e reconheceu a autoria de ataques que acabaram com a vida de umas 30 pessoas.

Este grupo, que luta pela introdução da lei islâmica no país, foi declarado ilegal em 2004 junto a outro grupo radical, o Jagrata Muslim Janata Bangladesh.

Bangladesh, um país de maioria de população muçulmana, viu-se no último ano afetado por uma crescente onda de violência surgida de grupos radicais islâmicos.





Fonte: EFE

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