Operação teve atiradores de elite

A movimentação de transferência do bicheiro extraditado às autoridades brasileiras começou antes das 9 horas de ontem em Montevidéu. Conforme informações fornecidas pela Interpol no país vizinho, um grande aparato policial cuidou da retirada de Arcanjo de dentro da Cárcere Central da capital e o conduziu ao aeroporto de Carrasco, formado por policiais da própria Interpol, bem como da polícia de Montevidéu. Vinte atiradores de elite também participaram da operação de escolta.

Ainda segundo os policiais da Interpol uruguaia, havia um forte temor sobre a possibilidade da fuga de Arcanjo nos últimos dias. A imprensa local noticiou a tentativa de uma fuga que aconteceria na quarta-feira, dia 8, mas que foi impedida pela guarda da Cárcere Central, dedicada exclusivamente ao bicheiro.

De acordo com informações da Secretaria de Imprensa do Ministério de Relações Exteriores, a comunicação do governo uruguaio às autoridades brasileiras no país sobre a decisão da Justiça de determinar a execução da extradição aconteceu na noite de sexta-feira, depois do expediente.

A chegada dos policiais da Interpol brasileira aconteceu na madrugada de ontem, quando o aeronave modelo HS 125, da Força Aérea Brasileira, posou no aeroporto de Montevidéu. A quantidade exata de policiais brasileiros que foram ao Uruguai não foi informada apela Interpol, mas o vice-coordenador da corporação, o delegado Glorivan Bernardes de Oliveira, já havia informado que a operação de busca ao Arcanjo aconteceria praticamente da mesma foram que na primeira tentativa, quando seis homens desembarcaram em Montevidéu. (NW)