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Polícia Brasil
Segunda - 13 de Março de 2006 às 06:46
Por: Luiz Cesar Moraes

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Quem observasse o aeroporto Marechal Rondon por volta das 14 horas de ontem jamais poderia supor que aquela calmaria fosse se transformar numa agitação frenética no final do dia. A notícia de que João Arcanjo Ribeiro finalmente chegaria a Cuiabá foi a responsável por esse mudança drástica no dia a dia do aeroporto.

A princípio havia pouca gente, só alguns passageiros e trabalhadores. À medida em que o tempo foi passando, a imprensa começou a chegar e a certa altura o público já sabia da novidade. Mas quase ninguém quis falar, numa demonstração de que o lendário poderio do “Comendador” ainda amedronta.

Exceto o deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS, que casualmente fazia conexão em Cuiabá com destino a Belém (PA), as pessoas que opinavam sobre a vinda de Arcanjo, ou omitiam o nome ou não falavam nada.

Embora sem conhecer o assunto em detalhes, o parlamentar acha que “a Justiça está cumprindo o seu papel, ao trazer o chefe do jogo do bicho para ser julgado em Cuiabá”. Ele não acredita, no entanto, que Arcanjo vá delatar algum cúmplice. “A lei do silêncio é seguida a risca pelos mafiosos para se protegerem”.

João Arcanjo desembarcou de um jatinho da FAB pouco depois das 18 horas, numa ala isolada do Aeroporto, tendo sido recepcionado pelo superintendente da Polícia Federal, Aldair da Rocha, o coronel Gilson Farid, comandante do Bope -- que fará a segurança de Arcanjo no Presídio Pascoal Ramos --, e cerca de 60 policiais das Polícias Federal e Militar.





Fonte: Diário de Cuiabá

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