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Polícia Brasil
Segunda - 13 de Março de 2006 às 06:44

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A Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso garante haver segurança ao bicheiro João Arcanjo Ribeiro no presídio Pascoal Ramos desde que sua permanência seja por um curto período, apenas para atender as necessidades de trâmites judiciais. Portanto, caso seja determinado pela Justiça o cumprimento de suas penas no Estado, a falta de estrutura do presídio pode comprometer sua estadia e a dos demais detentos, segundo o superintendente, Aldair Rocha, cuja opinião é compartilhada também pelo secretário estadual de Justiça e Segurança, Célio Wilson.

“Ele ficará aqui num primeiro momento, só o tempo necessário para procederem os processos. Se você tem alternativas mais viáveis em outros locais do país, por que mantê-lo em um local com uma série de deficiências no sistema prisional, onde há superlotação? Não tem por que insistir nessa situação. Arcanjo é um criminoso que precisa de segurança máxima. Seu poder econômico e político e sua influência ainda são muito grandes”, apontou Wilson.

O superintendente da PF em Mato Grosso acredita que a quantidade de policiais do Batalhão de Operações Policiais (BOP) da PM que fará a guarda de Arcanjo no Pascoal Ramos é suficiente durante o período que permanecerá no Estado. “Tudo já foi avaliado. Chegamos à conclusão que possível que ele fique ali durante um período com segurança. Mas a permanência dele no Estado por muito tempo é problema. A Polícia Federal vai oferecer todo o apoio necessário ao Bope, mantendo contato permanente com os policiais durante 24 horas”, comentou, informando que PF fará todos os deslocamentos de Arcanjo até a justiça ou a delegacia, para prestar depoimento. (NW)





Fonte: Diário de Cuiabá

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