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Internacional
Quinta - 09 de Março de 2006 às 23:04

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rusmfeld, disse hoje que serão as Forças de Segurança iraquianas e não as americanas que responderão à violência se o Iraque cair numa guerra civil.

"O objetivo é prevenir uma guerra civil. Se ela acontecer, do ponto de vista de segurança, o plano é que as forças iraquianas lidem com ela, na medida do possível", declarou Rumsfeld no Senado.

O titular do Pentágono compareceu à Comissão de Dotações Orçamentárias junto com a secretária de Estado, Condoleezza Rice, e altos comandantes das forças armadas. Eles apoiaram o pedido da Casa Branca de US$ 91 bilhões adicionais, principalmente para as operações no Iraque e Afeganistão.

Na audiência, insistiram que a chave para evitar uma guerra civil é criar um Governo "de união nacional" que inclua xiitas, curdos e sunitas. Apesar das eleições parlamentares de 15 de dezembro, o Iraque ainda não formou um novo Governo.

O chefe do Comando Central dos EUA, o general John Abizaid, reconheceu o aumento dos ataques entre xiitas e sunitas, que causaram mais de 500 mortos desde o atentado que destruiu a cúpula da mesquita de Samarra, o santuário xiita mais importante do país, em 22 de fevereiro.

"Não há dúvida de que as tensões sectárias estão mais altas e isso representa uma grande preocupação para todos nós", afirmou Abizaid. Mas avaliou que a Polícia iraquiana respondeu de forma "bastante profissional" à violência.

O general disse que a situação no Iraque muda "de insurgência para violência sectária".

Apesar disso, Rumsfeld disse que, "segundo a maioria dos analistas", o Iraque não vive hoje uma guerra civil.

Até agora, o Congresso aprovou sem muitas queixas os pedidos de fundos da administração para os conflitos no Iraque e Afeganistão.





Fonte: EFE

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