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CPI dos Correios opta por não prorrogar trabalhos
A cúpula da CPI dos Correios decidiu hoje que vai defender a não prorrogação dos trabalhos da comissão. Entretanto, segundo o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), não é uma decisão da CPI que fará ou não a CPI ser prorrogada, pois isso depende de haver ou não assinaturas suficientes para um requerimento. O relator informou, no entanto, que continua defendendo a ampliação dos trabalhos.
Em uma reunião entre presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), Serraglio e os relatores adjuntos Maurício Rands (PT-PE), Eduardo Paes (PSDB-RJ) e o deputado José Eduardo Cardoso (PT-SB), que é sub-relator de contratos da CPI, ficou decidido também que o relatório final será apresentado no dia 21 de março.
Ontem, Delcídio disse que a prorrogação poderia prejudicar a elaboração e votação do relatório final da CPI. Já Serraglio havia defendido a prorrogação para que fossem investigadas as novas denúncias contra o PMDB publicadas pela revista Veja desta semana. Segundo a publicação, 55 dos 81 deputados do PMDB teriam recebido "mensalão" - esquema pelo qual, segundo o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o governo compraria votos no Congresso Nacional.
Para Serraglio, nenhuma denúncia deveria deixar de ser investigada. Entretanto, segundo ele, pelas denúncias envolverem o seu partido, ele temia que a sua atitude passasse a falsa impressão de estar defendendo o PMDB.
De acordo com Rands, todos acharam melhor não haver prorrogação, pois as novas denúncias podem ser investigadas por outros meios como a Procuradoria Geral e o Ministério Público. Segundo ele, a CPI não quer cair em descrédito ao ampliar os trabalho.
"Não queremos que a CPI vire a ¿CPI do fim do mundo¿ e parta para várias fontes de investigação. Nosso interesse é que se conclua bem o relatório", disse. Rands informou ainda que as denúncias que não puderam ser investigadas pela CPI dos Correios estarão no relatório final como sugestão para que sejam apuradas por outros órgãos competentes.
Em uma reunião entre presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), Serraglio e os relatores adjuntos Maurício Rands (PT-PE), Eduardo Paes (PSDB-RJ) e o deputado José Eduardo Cardoso (PT-SB), que é sub-relator de contratos da CPI, ficou decidido também que o relatório final será apresentado no dia 21 de março.
Ontem, Delcídio disse que a prorrogação poderia prejudicar a elaboração e votação do relatório final da CPI. Já Serraglio havia defendido a prorrogação para que fossem investigadas as novas denúncias contra o PMDB publicadas pela revista Veja desta semana. Segundo a publicação, 55 dos 81 deputados do PMDB teriam recebido "mensalão" - esquema pelo qual, segundo o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o governo compraria votos no Congresso Nacional.
Para Serraglio, nenhuma denúncia deveria deixar de ser investigada. Entretanto, segundo ele, pelas denúncias envolverem o seu partido, ele temia que a sua atitude passasse a falsa impressão de estar defendendo o PMDB.
De acordo com Rands, todos acharam melhor não haver prorrogação, pois as novas denúncias podem ser investigadas por outros meios como a Procuradoria Geral e o Ministério Público. Segundo ele, a CPI não quer cair em descrédito ao ampliar os trabalho.
"Não queremos que a CPI vire a ¿CPI do fim do mundo¿ e parta para várias fontes de investigação. Nosso interesse é que se conclua bem o relatório", disse. Rands informou ainda que as denúncias que não puderam ser investigadas pela CPI dos Correios estarão no relatório final como sugestão para que sejam apuradas por outros órgãos competentes.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/314114/visualizar/
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