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Polícia Brasil
Quarta - 08 de Março de 2006 às 09:49

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A delegada Silvia Maria Pauluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), aguarda para esta semana os laudos de exame de balística e do local do crime para que possa concluir o inquérito sobre a morte do desempregado Jaciel Monteiro Lopes, 19. Ele foi assassinado em 20 de março pelo cabo da Polícia Militar, Rodolfo Santa Filho, o "cabo Conan". Jaciel foi baleado com dois tiros de escopeta, calibre 12, quando estava em uma viatura da PM e morreu pouco tempo depois.

Além de Conan, estavam no carro os soldados soldados Maçone Barroso e Alvino Alencar, que declararam que o cabo era responsável pelo crime pouco mais de 24 horas após o acontecido. Inicialmente confirmaram a versão de Conan de que tinham sido vítimas de um atentado na região do Cinturão Verde, no Pedra 90.

A delegada mandou apreender uma escopeta calibre 12, um revólver calibre 38, e mais uma pistola ponto 40 que estavam em poder dos três militares no dia do crime. Ela quer saber se a arma usada pelo PM foi a mesma que matou Jaciel. O cabo Conan foi apontado pelos dois soldados como sendo responsável pelos disparos feitos contra o desempregado. Os motivos que o levaram a tamanha atrocidade não foram esclarecidos ainda no inquérito que será encerrado até 24 de março.

Responsabilidade - O cabo Conan, e os soldados Maçone e Alencar foram indiciados por homicídio triplamente qualificado já que usaram de tortura (física e psicológica), empregaram recurso que dificultou a defesa da vítima (estava algemado com as mãos para trás dentro do camburão) e motivo fútil (Jaciel, supostamente estaria ameaçando o cabo). Os soldados negam o crime, mas nada fizeram para evitar o assassinato. (PN)





Fonte: A Gazeta

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