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Polícia Brasil
Quarta - 08 de Março de 2006 às 09:45
Por: Patrícia Neves

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No mínimo mais 45 dias serão necessários para que a nova ala do presídio do Pascoal Ramos, cedida pelo governo federal a Mato Grosso passe a funcionar. A estrutura física, que comporta 56 presos de altíssima periculosidade, está ociosa desde agosto de 2004, após ser construída com recursos federais em um terreno doado pelo governo estadual. Só agora, após o Ministério da Justiça ceder o prédio ao Estado, ele começará a ser utilizado. Falta ainda aparelhos de segurança, detectores de metais, aparelhos de raio-x, e mobiliários.

O sistema de circuito fechado de TV (CFTV) previsto para a penitenciária do Pascoal Ramos se estenderá a nova ala. Ainda este ano o CFTV deve ser instalado. Ao todo estão sendo investidos R$ 1,7 milhões, entre recursos dos governos federal e estadual.

Outro problema enfrentado é com relação aos agentes penitenciários que ali vão trabalhar. São necessários mais 56 que serão chamados após o término do treinamento a que estão sendo submetidos. No ano passado o governo realizou um concurso público para esses cargos.

O pedido de doação da estrutura da ala foi feito pelo governo do Estado em julho do ano passado na tentativa de amenizar o déficit de vagas no sistema prisional em Mato Grosso.

Existem cerca de 3,4 mil vagas para 6 mil homens presos no Estado.

Moradores - Os nomes dos detentos que poderão ocupar essa vagas não foram citados pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, mas homens como Sandro Rabelo da Silva, o Sandro Louco, condenado por latrocínio, e Maurício de Souza, o Raposão, podem ser os primeiros a "inaugurar" a nova unidade do Pascoal Ramos.

Sandro é o homem que liderou uma rebelião, no ano de 2005, que destruiu parte da ala federal. O Estado teve de custear todo o conserto do que foi quebrado.

O ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Araújo Agostinho, pelo menos por enquanto, não figura como um dos possíveis "moradores" da nova ala.

De acordo com o secretário Célio Wilson, Hércules está inclusivo em um rígido sistema de segurança em que doze homens (soldados da PM) são responsáveis unicamente pela escolta dele. Hércules foi o principal pistoleiro da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que vai ser extraditado este ano ao Brasil. Ele está em Montevidéu, no Uruguai, desde o ano de 2003 quando foi preso em um bairro de classe alta da cidade.





Fonte: A Gazeta

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