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Populistas da Noruega lideram pesquisa após charges sobre Maomé
Um partido populista de direita apareceu liderando uma pesquisa de intenção de voto na Noruega um mês depois de muçulmanos indignados com a publicação de charges sobre o profeta Maomé terem queimado bandeiras norueguesas e terem atacado embaixadas do país no Oriente Médio.
O partido Progresso, que defende leis de imigração mais rígidas e que culpa os imigrantes por grande parte dos crimes ocorridos no país, condenou os extremistas muçulmanos e pediu ao governo norueguês, atualmente liderado pelos trabalhistas, que adote medidas mais contundentes na defesa da liberdade de expressão.
A pesquisa publicada pelo jornal Bergens Tidende na terça-feira mostrava que o apoio ao Progresso tinha subido para 31,8 por cento, acima dos 28,7 por cento dos trabalhistas. Em setembro, os trabalhistas apareciam com 32,7 por cento das intenções de voto contra 22,1 por cento para o partido de direita.
"Ainda há muito tempo até a eleição. Por isso, temos de olhar isso com muita cautela", afirmou ao jornal Siv Jensen, do Progresso. Ela deve assumir a liderança do partido antes da próxima eleição, prevista para 2009.
Os números de terça-feira confirmam uma tendência apontada por uma pesquisa anterior, na qual o Progresso aparecia quase empatado com os trabalhistas, que lideram uma coalizão de três partidos.
Um jornal norueguês foi um dos primeiros a publicar fora da Dinamarca as charges sobre o profeta Maomé consideradas ofensivas pelos muçulmanos.
O Progresso disse que o editor do jornal norueguês não deveria pedir desculpas pela publicação dos desenhos e que deveria ter a liberdade de publicar o que achasse conveniente.
O governo liderado pelos trabalhistas mostrou-se mais cauteloso, tendo lamentado o teor ofensivo das charges ao mesmo tempo em que afirmou o desejo da Noruega de defender a liberdade de expressão.
O apoio ao partido Progresso já superou o apoio dado ao Partido Trabalhista, legenda dominante da Noruega no século 20. Em setembro de 2000, o partido de direita aparecia com cerca de 30 por cento das intenções de voto, à frente dos trabalhistas.
O partido Progresso, que defende leis de imigração mais rígidas e que culpa os imigrantes por grande parte dos crimes ocorridos no país, condenou os extremistas muçulmanos e pediu ao governo norueguês, atualmente liderado pelos trabalhistas, que adote medidas mais contundentes na defesa da liberdade de expressão.
A pesquisa publicada pelo jornal Bergens Tidende na terça-feira mostrava que o apoio ao Progresso tinha subido para 31,8 por cento, acima dos 28,7 por cento dos trabalhistas. Em setembro, os trabalhistas apareciam com 32,7 por cento das intenções de voto contra 22,1 por cento para o partido de direita.
"Ainda há muito tempo até a eleição. Por isso, temos de olhar isso com muita cautela", afirmou ao jornal Siv Jensen, do Progresso. Ela deve assumir a liderança do partido antes da próxima eleição, prevista para 2009.
Os números de terça-feira confirmam uma tendência apontada por uma pesquisa anterior, na qual o Progresso aparecia quase empatado com os trabalhistas, que lideram uma coalizão de três partidos.
Um jornal norueguês foi um dos primeiros a publicar fora da Dinamarca as charges sobre o profeta Maomé consideradas ofensivas pelos muçulmanos.
O Progresso disse que o editor do jornal norueguês não deveria pedir desculpas pela publicação dos desenhos e que deveria ter a liberdade de publicar o que achasse conveniente.
O governo liderado pelos trabalhistas mostrou-se mais cauteloso, tendo lamentado o teor ofensivo das charges ao mesmo tempo em que afirmou o desejo da Noruega de defender a liberdade de expressão.
O apoio ao partido Progresso já superou o apoio dado ao Partido Trabalhista, legenda dominante da Noruega no século 20. Em setembro de 2000, o partido de direita aparecia com cerca de 30 por cento das intenções de voto, à frente dos trabalhistas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/314533/visualizar/
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