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Politica Brasil
Terça - 07 de Março de 2006 às 07:57
Por: Marcos Lemos

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Dividido, o PMDB de Mato Grosso deverá aprovar a realização de uma prévia, como acontece no âmbito nacional entre os candidatos Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul, e Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro. A única diferença é que a prévia não seria entre candidatos e sim entre grupos, ou seja, aqueles que desejam candidatura própria e apóiam o nome do deputado José Carlos do Pátio ou da deputada federal Tete Bezerra e os que preferem um caminho mais seguro, ou seja, coligado com o PPS e participando da chapa à reeleição encabeçada pelo governador Blairo Maggi.

“Não se fala em sucessão estadual enquanto não ficar definida a questão nacional”, disse o presidente do PMDB Regional, o ex-senador Carlos Bezerra, que foi obrigado a ouvir do candidato Germano Rigotto que a preferência é que o partido tenha candidaturas próprias, mas que essa seria uma decisão do partido a nível regional. “Não haverá interferência”, disse Rigotto, que atrasou em quase duas horas sua coletiva à imprensa, e por conseguinte a audiência com o governador Blairo Maggi.

O vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, sinalizou que o PMDB está num processo sem volta e que além de candidato à Presidência da República também vai ter candidato ao governo de Mato Grosso. “Temos militância, temos condições e temos nomes para um embate deste”, frisou Baracat, para quem o PMDB deveria realizar uma prévia estadual para que os filiados decidissem se desejam ou não ter candidato próprio para concorrer ao Governo do Estado.

Menos enfático, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, candidato à reeleição, acabou sendo convencido de que o melhor caminho seria uma disputa ao Senado da República na chapa do PPS encabeçada por Maggi, mas apontou que não vê problemas numa candidatura própria e até mesmo em achar um discurso de oposição para enfrentar o atual chefe do Palácio Paiaguás. “Nós temos como montar um discurso para uma campanha própria do PMDB, que tem chances de conquistar a Presidência da República e muitos governos de Estado, principalmente o de Mato Grosso”, ponderou.

O presidente do PMDB ponderou que antes da prévia nacional, marcada para o dia 19, e até mesmo do encontro nacional entre o PPS e o PMDB, que pode ainda contar com a presença do PDT e do PSB, fica difícil se falar em decisão quanto a Mato Grosso. “Nossa preocupação neste momento se chama projeto nacional e o PMDB vai ter candidato próprio à Presidência da República”, frisou Carlos Bezerra.

Mesmo não se definindo por enquanto no que diz respeito a uma candidatura ao Governo de Mato Grosso numa disputa direta contra Blairo Maggi, os peemedebistas foram fazer sala para o chefe do Executivo, que apontou a possibilidade do cidadão “Blairo Maggi ser simpático à candidatura de Rigotto”, disse o governador.





Fonte: Diário de Cuiabá

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