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Polícia Brasil
Terça - 07 de Março de 2006 às 06:16

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A comerciante Cristiane Almeida, de 24 anos, discorda da versão de policiais militares e afirma que foi agredida com murros e golpes de cacete. Na Delegacia Metropolitana da capital, Cristiane mostrava a marca de um golpe de cacetete nas suas costas. Explicou que sofreu outros golpes.

“Eles (os policiais) deram murro em mim, acertaram minha barriga e depois me deram um golpe de cacete nas costas. Vou pedir exame de lesão corporal e entrar com uma representação na Corregedoria (Geral da Polícia Militar). Isso não pode ficar assim”, reclamou a comerciante, que esperava a vez de ser ouvida pelo delegado.

Cristiane relatou que o bar de sua propriedade estava fechado no momento da abordagem. Acrescentou que conversava com o marido e com os seis rapazes, todos vizinhos. Então, a abordagem começou de forma truculenta. “Foram várias pancadas que recebi naquela confusão. Estou toda dolorida”.

Os quatro rapazes negaram que tivessem avançado na viatura e recearam ajudar os amigos. “A gente ficou o tempo todo com as mãos na parede e olhando a pancadaria. Não saímos do lugar e não sei porque trouxeram a gente para cá”, disse um dos rapazes. Ele não se identificou e disse que iria trabalhar no início da manhã. (AR)





Fonte: Diário de Cuiabá

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