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Internacional
Segunda - 06 de Março de 2006 às 04:15

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Pequim - Cerca de 600 milhões de chineses, principalmente mulheres e crianças, são fumantes passivos em um país onde aproximadamente 350 milhões de pessoas (em sua maioria homens) são fumantes, o que ocasionou o surgimento de declarações de guerra ao tabaco.

Segundo informa hoje a imprensa estatal, a cifra foi difundida pelo deputado Chen Guiyin durante a sessão anual da Assembléia Nacional Popular (ANP, Legislativo), que começou no domingo e que durará até o próximo dia 14 de março. "Apresentei uma moção à sessão da ANP em que sugiro ao Conselho de Estado (Executivo) a elaboração de normas que proíbam fumar em lugares públicos tão cedo quanto seja possível", afirmou.

Para o deputado, é "imperativo" criar um entorno social livre de tabaco e "aumentar a consciência entre os não fumantes para que adotem medidas de autoproteção". Citando uma pesquisa nacional, afirmou que há fumantes passivos em 71% dos lares chineses, em 32,5% dos espaços públicos e em 25% dos locais de trabalho.

As mulheres e as crianças, disse, são os mais prejudicados e, entre estas, o percentual de fumantes passivas chega a 57%, uma cifra que chega a 70% entre as profissionais de 20 a 49 anos. Lembrou que algumas cidades, departamentos governamentais, organizações e empresas adotaram regulamentos locais ou internos que vetam o cigarro.

A China segue sendo um paraíso para os fumantes, pois apesar das leis proibirem o fumo em lugares públicos, o hábito pode ser exercido livremente em quase qualquer lugar. Além disso, a ampla gama de marcas de tabaco e preços transformam o hábito de fumar em um vício ao alcance de todos.





Fonte: EFE

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