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Economia
Domingo - 05 de Março de 2006 às 13:54

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Em 2005, o Penhor da Caixa Econômica Federal (CEF) ampliou sua participação no mercado de crédito em Mato Grosso com um volume emprestado de R$ 40,03 milhões. O incremento foi de 25,01% em relação aos números do ano anterior, quando o montante dos empréstimos chegou a R$ 32,02 milhões, totalizando 56,9 mil operações.

No ano passado, o volume de operações chegou a 74 mil, com média de R$ 400 por contrato.

Para este ano, a previsão é incrementar o volume das operações em 23%, segundo Tulane Batista de Almeida, avaliador de jóias da Agência de Penhor da CEF da Miguel Sutil.

Com uma das linhas de crédito mais tradicionais e populares, o Penhor e o Micropenhor, por suas facilidades de acesso, rapidez e juros baixos, são linhas muito atrativas.

“A Caixa não exige avalista, nem cadastro, já que a jóia é a garantia do crédito. Para realizar uma operação de Penhor é preciso ter em mãos o documento de identidade, CPF e comprovante de residência”, destaca Batista.

A modalidade tradicional do Penhor opera atualmente com taxas de 2,60% ao mês, para empréstimos de até R$ 300 e 3,25% ao mês, para empréstimos acima deste valor. Os prazos de contratação da operação são de 30, 60, 90 ou 120 dias. O limite mínimo de empréstimo é de R$ 50 e o máximo de R$ 50 mil. O empréstimo corresponde a 80% do valor de avaliação do bem.

O Micropenhor se destina a quem não possui saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 1 mil, na Caixa ou em outros bancos. O empréstimo é limitado a R$ 600, com taxa de juros de 2% ao mês e prazo máximo para pagamento de até 120 dias, em múltiplos de 30 dias.

Essa linha de crédito representa 20% dos contratos concedidos na operação de Penhor e 13,4% no volume de dinheiro emprestado em relação à operação tradicional.

Lançado há mais de um ano, o Micropenhor já atingiu mais de 2 milhões de operações em todo o país, sendo 1,5 milhão só em 2005. O montante emprestado alcançou a marca dos R$ 500 milhões, dos quais 72,5% do total só nos últimos oito meses.

PERFIL - A CEF constatou, por meio de entrevistas em todas as regiões do país, que o penhor de jóias é usado na maioria das vezes para o pagamento de dívidas pessoais (70% dos entrevistados). Quem faz empréstimo de Penhor geralmente é autônomo ou tem seu negócio próprio (33%), ou ainda é funcionário dos setores público e privado (também 33%), e já utilizou esse tipo de empréstimo mais de uma vez na maioria dos casos (78%).

A pesquisa mostrou também que as mulheres são a maioria dos clientes (74%), sendo 55% na faixa etária dos 35 aos 50 anos e que os mais assíduos contratantes do penhor (55%), entre homens e mulheres, estão entre os 30 e 50 anos de idade, tendo renda média mensal familiar entre cinco e vinte salários mínimos (51% dos entrevistados).

BRASIL – Em todo o país, o saldo da carteira alcançou R$ 754 milhões, 23% mais que em 2004, quando registrava R$ 610 milhões. Foram mais de 7,8 milhões de operações. Para 2006, a perspectiva é de que o saldo cresça mais 20%.

A CEF tem R$ 5,5 bilhões disponíveis para aplicação em Penhor no ano, o suficiente para realizar cerca de 10 milhões de contratos, aproximadamente 20% a mais que no ano de 2005.





Fonte: Diário de Cuiabá

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