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Violência doméstica atinge 30% das famílias da China
A violência doméstica atinge três de cada dez famílias na China, e as mulheres são as vítimas em quase todos os casos, disse a mídia estatal, com base em um relatório de um importante instituto de estudos.
"Cerca de 30 por cento das 270 milhões de famílias registram violência doméstica em vários graus e 90 por cento dos agressores são homens", disse a agência oficial de notícias Xinhua.
Cerca de 57 por cento das esposas na cidade de Chengdu, no sudoeste do país, sofreram abusos físicos dos maridos, disse a Xinhua, citando o mais recente relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
"Os abusos contra mulheres estão amplamente ligados ao atual sistema familiar com autoridade do marido e de relações desiguais entre os sexos", disse a Xinhua, acrescentando que a falta de apoio social e baixa qualidade dos casamentos também são fatores que influenciam.
A violência doméstica não era um tema debatido na China, devido aos costumes da sociedade, mas agora tornou-se um problema social, já que a população está prestando mais atenção e especialistas estão pedindo uma legislação especial contra o problema, disse a Xinhua.
O Partido Comunista Chinês tentou promover a igualdade rígida entre homens e mulheres quando chegou ao poder, em 1949, e o presidente Mao Zedong fez a famosa declaração de que metade do céu era das mulheres.
Mas a discriminação persistiu e o governo admite que as mulheres, principalmente nas vastas áreas rurais da China, ainda têm desvantagens na educação, no trabalho e na política.
Somente um quinto das mulheres chinesas casadas tem voz nas decisões familiares, disse o jornal Beijing Morning Post desta quinta-feira, citando o mesmo relatório.
O tempo médio que as mulheres gastam com tarefas domésticas caiu de cinco horas em 1990 para quatro horas em 2000. Mesmo assim, ainda registra duas horas a mais do que o tempo gasto por homens, disse o jornal.
Mas os homens que vivem nas cidades enfrentam a crescente independência das mulheres, em consequência da melhoria da educação e dos salários, ao lado da maior abertura da sociedade — o que lhes permite outras escolhas, e não apenas ser uma esposa obediente.
"Cerca de 30 por cento das 270 milhões de famílias registram violência doméstica em vários graus e 90 por cento dos agressores são homens", disse a agência oficial de notícias Xinhua.
Cerca de 57 por cento das esposas na cidade de Chengdu, no sudoeste do país, sofreram abusos físicos dos maridos, disse a Xinhua, citando o mais recente relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
"Os abusos contra mulheres estão amplamente ligados ao atual sistema familiar com autoridade do marido e de relações desiguais entre os sexos", disse a Xinhua, acrescentando que a falta de apoio social e baixa qualidade dos casamentos também são fatores que influenciam.
A violência doméstica não era um tema debatido na China, devido aos costumes da sociedade, mas agora tornou-se um problema social, já que a população está prestando mais atenção e especialistas estão pedindo uma legislação especial contra o problema, disse a Xinhua.
O Partido Comunista Chinês tentou promover a igualdade rígida entre homens e mulheres quando chegou ao poder, em 1949, e o presidente Mao Zedong fez a famosa declaração de que metade do céu era das mulheres.
Mas a discriminação persistiu e o governo admite que as mulheres, principalmente nas vastas áreas rurais da China, ainda têm desvantagens na educação, no trabalho e na política.
Somente um quinto das mulheres chinesas casadas tem voz nas decisões familiares, disse o jornal Beijing Morning Post desta quinta-feira, citando o mesmo relatório.
O tempo médio que as mulheres gastam com tarefas domésticas caiu de cinco horas em 1990 para quatro horas em 2000. Mesmo assim, ainda registra duas horas a mais do que o tempo gasto por homens, disse o jornal.
Mas os homens que vivem nas cidades enfrentam a crescente independência das mulheres, em consequência da melhoria da educação e dos salários, ao lado da maior abertura da sociedade — o que lhes permite outras escolhas, e não apenas ser uma esposa obediente.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/315644/visualizar/
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