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Tecnologia
Quarta - 01 de Março de 2006 às 15:01

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai acompanhar o processo de venda ao consumidor, nas lojas que emprestam dinheiro do governo para vender computadores mais baratos à população. O BNDES acompanhará o processo por meio de auditorias trimestrais, atestando as condições de venda de cada micro.

Quem não estiver honrando o compromisso assumido sofrerá penalidades, entre as quais o retorno da taxa de juros às condições previstas inicialmente pelo programa. "O BNDES não vai permitir que os varejistas se apropriem dos recursos e vendam os micros com taxas de juros elevadas", informou Cláudio Leal, chefe do departamento da Área de Operações Indiretas do Banco.

Desde novembro do ano passado, o BNDES oferece financiamento para redes de eletrodomésticos interessadas em adquirir computadores para revenda. O recurso para o empréstimo vem do programa federal Cidadão Conectado - Computador para Todos. Por meio dele, os computadores podem ser vendidos a preços mais baixos e em condições facilitadas pela empresa que obtém o financiamento. Na avaliação de Cláudio Leal, o sistema aumentou a competividades entre as lojas. A tendência é cair ainda mais os preços dos computadores.

"Quem toma o financiamento, pode vender os micros em condições mais vantajosas e, com isso, os varejistas que não vierem ao banco vão perder um elemento de competitividade, que é o preço, com certeza", disse Leal. De acordo com ele, o BNDES empresta recursos às redes varejistas por 13,5% ao ano de juros. Para os varejistas que se comprometerem a vender os micros com uma taxa de juros de, no máximo, 2,5% ao mês, os empréstimos junto ao BNDES terão juros abaixo de 10% ao ano.

"É como se fosse um prêmio para aqueles varejistas que reduzirem o custo lá na ponta", comparou o chefe de departamento do BNDES. Segundo Leal, o programa Cidadão Conectado - Computador para Todos tem prazo de vigência previsto para até o final deste ano. Nada impede, porém, que ele seja renovado ou venha a receber recursos suplementares.





Fonte: Agência Brasil

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