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Politica Brasil
Segunda - 27 de Fevereiro de 2006 às 17:00

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O PSDB e PFL, principais partidos da oposição e cotados para compor chapa nas eleições presidenciais de outubro, entraram em rota de colisão após críticas do vice-presidente nacional do PFL, senador José Jorge (PE), à ofensiva do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o indicado dos tucanos para concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. José Jorge acusou Alckmin de usar todas as armas de que dispõe para forçar sua indicação porque está no último ano de mandato.

O vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Affonso Camargo (PR), reagiu neste domingo e acusou a cúpula pefelista de apoiar a indicação do prefeito paulista, José Serra, com o interesse oculto de assumir o governo da capital - caso Serra renuncie até 31 de março para concorrer, assumirá o cargo o vice-prefeito, o pefelista Gilberto Kassab.

"Nossa data de referência é a eleição, em 1º de outubro, mas a deles é 1º de abril, quando o PFL espera assumir a Prefeitura de São Paulo", afirmou o vice-líder do PSDB. "O José Jorge foi injusto com o Alckmin", declarou ao jornal O Estado de S.Paulo.

Porém o mesmo cenário ocorre no Palácio dos Bandeirantes: na hipótese de Alckmin ser o escolhido, o vice Claudio Lembo, do PFL, passará a governar o Estado mais importante do País. A diferença é que, no caso da prefeitura paulistana, o PFL permaneceria no poder por quase três anos, enquanto o mandato tucano no governo do Estado se encerra no final de 2006.

Camargo é declaradamente simpatizante da candidatura do governador de São Paulo ao Planalto. Ele enviou cartas idênticas a três das principais lideranças tucanas - o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati (CE) - afirmando que uma eventual candidatura de Serra poderá significar um "desastre eleitoral" para o partido devido à necessidade de ele abandonar o cargo, cerca de um ano após assumir.





Fonte: 24HorasNews

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