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Filhos de Gandhy muda turbante para coibir falsificadores
Salvador - Uma das mais belas tradições do carnaval da Bahia, o impacto visual do "tapete branco da paz" formado na avenida durante o desfile pelo afoxé Filhos de Gandhy não vai ocorrer este ano. É que, devido aos falsificadores de fantasia, a direção da Sociedade Recreativa e Carnavalesca Filhos de Gandhy resolveu trocar os turbantes brancos (que em conjunto formavam o "tapete") por peças azuis.
"Há 45 dias descobrimos uma quantidade enorme de fantasias falsificadas com os turbantes brancos e a frase 57 anos de Gandhy", disse o diretor social da agremiação Jair Gomes da Silva. Segundo ele, devido à fraude, embora o Gandhy tenha sete mil associados, no dia do desfile, aparecem 15 mil. "Nosso lema é a paz e com as falsificações vários elementos se infiltravam e denegriam nossa imagem", explicou.
Por essa razão, a diretoria do afoxé resolveu realizar uma operação de troca de turbantes brancos por azuis. Os sete mil novos turbantes foram fabricados a toque de caixa, por uma confecção de São Paulo. Chegaram a tempo de serem distribuídos aos associados que tiveram uma semana para ajeitá-los à cabeça. A peça, que é uma espécie de toalha, é entregue sem o formato de turbante. Ele é enrolado de uma forma especial na cabeça do folião e depois costurado, trabalho feito por costureiras do Pelourinho que cobram R$ 5 por cada um.
Silva não acha que a mudança de cor vai empanar o desfile dos Filhos de Gandhy. "Azul é a cor do mar e também simboliza a paz", acredita, esperando o mesmo brilhantismo que caracteriza o desfile do afoxé, fundado em 1949 por integrantes de terreiros de candomblé de Salvador e inspirado no pacifista Mahatma Gandhy.
O principal desfile do afoxé ocorre neste domingo à tarde, saindo da sede na Ladeira do Pelourinho. Por volta das 15h30 horas é realizada a cerimônia do "padê", em que um grupo de associados pede a abertura dos caminhos e paz ao orixá Exu. Depois, ele partem ao ritmo cadenciado do ijexá em direção à Praça do Campo Grande. O ministro da Cultura Gilberto Gil, sócio benemérito do Gandhy deve participar do desfile.
"Há 45 dias descobrimos uma quantidade enorme de fantasias falsificadas com os turbantes brancos e a frase 57 anos de Gandhy", disse o diretor social da agremiação Jair Gomes da Silva. Segundo ele, devido à fraude, embora o Gandhy tenha sete mil associados, no dia do desfile, aparecem 15 mil. "Nosso lema é a paz e com as falsificações vários elementos se infiltravam e denegriam nossa imagem", explicou.
Por essa razão, a diretoria do afoxé resolveu realizar uma operação de troca de turbantes brancos por azuis. Os sete mil novos turbantes foram fabricados a toque de caixa, por uma confecção de São Paulo. Chegaram a tempo de serem distribuídos aos associados que tiveram uma semana para ajeitá-los à cabeça. A peça, que é uma espécie de toalha, é entregue sem o formato de turbante. Ele é enrolado de uma forma especial na cabeça do folião e depois costurado, trabalho feito por costureiras do Pelourinho que cobram R$ 5 por cada um.
Silva não acha que a mudança de cor vai empanar o desfile dos Filhos de Gandhy. "Azul é a cor do mar e também simboliza a paz", acredita, esperando o mesmo brilhantismo que caracteriza o desfile do afoxé, fundado em 1949 por integrantes de terreiros de candomblé de Salvador e inspirado no pacifista Mahatma Gandhy.
O principal desfile do afoxé ocorre neste domingo à tarde, saindo da sede na Ladeira do Pelourinho. Por volta das 15h30 horas é realizada a cerimônia do "padê", em que um grupo de associados pede a abertura dos caminhos e paz ao orixá Exu. Depois, ele partem ao ritmo cadenciado do ijexá em direção à Praça do Campo Grande. O ministro da Cultura Gilberto Gil, sócio benemérito do Gandhy deve participar do desfile.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/316572/visualizar/
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