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Polícia Brasil
Quinta - 23 de Fevereiro de 2006 às 08:38
Por: José Ribamar Trindade

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Um estudante de 16 anos foi assalto por dois bandidos armados por volta das 21 horas de ontem, dentro do Colégio Estadual Presidente Médici, localizado na Avenida Mato Grosso, no centro de Cuiabá. A prática de roubo, segundo alguns alunos e até funcionários do próprio colégio, não foi isolada e os roubos constantes acontecem paralelos aos crimes de tentativas de assassinato, ameaças de morte, porte ilegal de arma de fogo, agressões e tráfico e uso de drogas, dentro e fora do Presidente Médici.

O adolescente E.S.. de 16 anos, foi atacado por dois ladrões dentro da casa de aula na noite de ontem. Os bandidos roubaram jóias e dinheiro do estudante, também ameçadod e morte para não registrar queixa na Polícia. “Não registra queixa, caso contrário a gente vai voltar para te matar”, avisaram os bandidos na tentativa de intimidar ainda mais a vítima.

Corajoso, o aluno, além de registrar queixa na Central de Ocorrências da Delegacia Metropolitana, ainda afirmou categoricamente que os bandidos são alunos do próprio colégio. O estudante disse ainda, que o guarda que fica na porta da frente alega que os bandidos entraram direto e que não são alunos.

O roubo registrado ontem contra o estudante de 16 anos não foi o primeiro e também não é a primeira vez que uma vítima de assalto é ameaçada de morte. Alunos e funcionários reclamam da falta de segurança e, principalmente da audácia dos usuários de drogas, que abusados não escolhem local e não respeitam o colégio.

Segundo alguns alunos e funcionários, os traficantes agem, dentro e fora do Colégio Presidente Médici, onde os “clientes - usuários de drogas -, também não se importam e fazem, principalmente dos banheiros do colégio, seus locais preferidos para usar maconha, cocaína e basta base de cocaína.

Sem ligar para nada, pois sabem que não existe segurança, os alunos misturados aos bandidos agem a vontade. Duas pessoas já foram feridas a faca no local nos últimos dois anos, sem contar os constantes casos de roubo - assaltos à mão armada mesmo -, e furtos de objetos de alunos e do próprio colégio.

“Ninguém ousa falar nada. A direção do colégio finge que não sabe e que não está acontecendo nada, mas a s pessoas, principalmente os alunos já não agüentam mais tanta violência. Rezo para que nada de mais aconteça, mas tenho certeza que as autoridades só vão tomar uma providência séria quando um aluno foi assassinado aqui dentro”, disse um aluno que pediu para não quis ser identificado.





Fonte: 24HorasNews

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