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Esportes
Sexta - 10 de Fevereiro de 2006 às 16:04

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O Egito sofreu, mas não precisou de Mido para levar o título da Copa da África. Sem o atacante, que assistiu ao jogo das tribunas do estádio Internacional do Cairo, a seleção fez uma partida dura com a Costa do Marfim, nesta sexta-feira, e venceu por 4 a 2 nos pênaltis, depois de empate sem gols no tempo normal. Com o resultado, os egípcios se tornaram os maiores vencedores da história da Copa da África, com cinco títulos. A seleção superou Gana e Camarões, que computam quatro conquistas continentais cada.

As equipes fizeram uma partida truncada, com chances mais claras de gol apenas nos minutos finais do segundo tempo. O Egito chegou a balançar as redes, mas o gol de Zaki foi bem anulado pelo árbitro tunisiano Mourad Daami.

Na prorrogação, os donos da casa tiveram a grande oportunidade da partida, em cobrança de pênalti muito contestado pelos marfinenses. Ahmed Hasan se posicionou para bater e acertou a trave direita.

O empate persistiu até o final dos 30 minutos de tempo extra e a decisão ficou mesmo para as cobranças da marca penal. Na disputa, melhor para os egípcios, que venceram por 4 a 2 e conquistaram a Copa da África.

O jogo

A partida começou bastante truncada, com as equipes bastante preocupadas em frear as principais armas de criação do adversário. Desta maneira, as oportunidades só apareciam em lances de bola parada.

Empurrado pela torcida, era o Egito quem mostrava mais ímpeto, enquanto os marfinenses apostavam no contra-ataque. A seleção da casa era mais perigosa e esteve perto de marcar em cobrança de falta de El Sakka, aos 12min.

Exceção feita a algumas chegadas egípcias à linha de fundo, o primeiro tempo foi carente de maiores emoções. Como a situação persistia na etapa final, o técnico Henri Michel resolveu apostar em Kalou para abrir o marcador.

O jogador entrou no lugar de Akale e deixou a equipe de Costa do Marfim mais ofensiva. O time laranja passou a assustar com freqüência e esteve muito perto de marcar aos 31min, quando Drogba recebeu na risca da pequena área e mandou por cima.

Sem Mido no banco, Hassan Shehata promoveu a entrada de Mostafa no lugar de Motaeb. Aos 38min, os 75 mil torcedores presentes no estádio Internacional do Cairo vibraram com o gol de Zaki, mas o lance foi bem anulado pelo árbitro Mourad Daami, que observou o impedimento de Shawki.

Na prorrogação, o juiz voltou a aparecer com destaque, aos 3min, quando apitou pênalti no mínimo duvidoso de Kouassi em Zaki. Era a grande chance do Egito para abrir a contagem, mas Ahmed Hasan fez a cobrança e acertou a trave direita do goleiro Tizie.

Após 120 minutos de muita disputa, o título da Copa da África acabou sendo mesmo decidida nas cobranças de pênalti. Didier Drogba e Bokari Kone perderam para os marfinenses, enquanto Abdel-Halim Ali desperdiçou para o Egito. Treka fez a cobrança decisiva e deu o título à seleção anfitriã.





Fonte: EFE

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