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Economia
Quinta - 09 de Fevereiro de 2006 às 09:20

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Paris - Ano passado foi para a Renault um período de controvérsias financeiras. Apesar da alta recorde de 18,7% nos lucros, que fez com que fossem acumulados 3,367 bilhões de euros durante 2005, a montadora francesa também sofreu uma deterioração de suas condições comerciais, marcada em uma redução de sua margem operacional de 5,2% do faturamento, em 2004, para 3,2%. Por conta deste baixo indicador, que em 2006 não deve ultrapassar 2,5% do volume dos negócios, a companhia não pretende apresentar novos veículos este ano.

As principais responsáveis pelos ganhos da companhia foram a Nissan, e a Volvo. Do número global dessas contribuições, 1,825 bilhão de euros corresponde à Nissan, que acrescentou ainda uma contribuição excepcional de 450 milhões pela transferência ao Estado japonês de uma parte de seus compromissos de previdência. As participações dessas duas empresas significaram um total de 2,597 bilhões de euros - 77% dos lucros.

O lucro recorde da Renault permitirá que o conselho de administração proponha à assembléia geral, em 4 de maio, uma divisão de 2,40 euros de dividendo por ação, o que significaria um aumento superior a 33%.



Mercado doméstico A montadora francesa também informou que no ano passado perdeu 3,9% nas vendas de seu mercado doméstico, a Europa ocidental, num contexto muito competitivo. Segundo a Renault, os esforços comerciais tiveram um impacto negativo de cerca de 700 milhões de euros. Em termos globais, a margem operacional da atividade automobilística caiu se quase pela metade, com 858 milhões de euros frente ao 1,654 bilhão em 2004.





Fonte: EFE

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