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Politica Brasil
Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 11:48

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fará amanhã sua quarta viagem à África, que o levará a Argélia, Benin, Botsuana e África do Sul, onde participará da Cúpula dos Governos Progressistas. Segundo Lula, o reforço das relações com o continente faz parte do compromisso que assumiu ao chegar ao poder de "pagar a dívida histórica que o mundo tem" com a África.

"Estamos cumprindo uma obrigação internacional", declarou o presidente hoje em seu programa semanal de rádio. "Tomara que meu sucessor na Presidência continue dando atenção à África", acrescentou em referência às eleições presidenciais de 1º de outubro.

Lula começará a viagem pela Argélia. Depois, visitará a Nigéria, o segundo parceiro comercial do Brasil no continente, com um comércio que beira os US$ 3 bilhões ao ano.

Em todos os países, deverão ser assinados tratados de cooperação em agricultura, saúde e educação.

Na área de saúde, os acordos estarão focados na cooperação para a luta contra a aids, doença com altíssimos índices na África. O Brasil desenvolveu um programa bem-sucedido de combate à doença, recomendado como modelo pelas Nações Unidas.

"O objetivo dos acordos é auxiliar no treinamento para o manuseio clínico dos anti-retrovirais e na elaboração de materiais de informação e educação", explicou o coordenador-geral de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento do Brasil, Mario Ernani.

No âmbito político, Lula continuará buscando apoio para concretizar um dos principais objetivos de sua política internacional: conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU para o Brasil.

No ano passado, o Brasil promoveu a primeira Cúpula Árabe-Sul-Americana, que pode ganhar outra edição na Nigéria em 2007.

A quarta viagem à Africa de Lula terminará no fim de semana na África do Sul, onde o presidente estará na sétima Cúpula dos Governos Progressistas, que acontecerá em Pretória.

Na reunião, Lula frisará que só a intervenção dos principais líderes mundiais poderá salvar as negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC). Os países menos desenvolvidos têm lutado para eliminar os subsídios que as nações mais ricas dão aos seus setores agrícolas.





Fonte: EFE

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