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Polícia Brasil
Quarta - 01 de Fevereiro de 2006 às 19:30

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A Polícia Civil já está encerrando o inquérito complementar que apura o assassinato do ex-prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria. Ontem, prestou depoimento, na condição de investigado, o atual prefeito da cidade, Mauro Businaro. Segundo o delegado Antônio Carlos Araújo, "em princípio, Businaro não tem participação nenhuma no crime".

Ainda em entrevista ao RMT Online, Araújo informou que encaminhará o inquérito para o Fórum de Barra do Bugres até a próxima sexta-feira (3). "Não vou indiciar mais ninguém", antecipou. As investigações complementares foram iniciadas no começo deste ano, após a conclusão do primeiro inquérito, em 28 de dezembro de 2005, que visava assegurar a prisão preventiva de indiciados.

Indiciados



Foram divulgados, no fim do ano passado, os nomes dos sete indiciados por participação no morte de Flário Faria. O empresário Cleyton Maradona Alves de Oliveira, proprietário do Auto Posto Araguaia, foi indiciado como mandante do crime. Os outros indiciados são: Airson Ribeiro Duarte; José Jorge de Arruda, suplente de vereador; Juarez Custódio de Arruda; David Landivar Franco, Eder Mamedes Teixeira, Paulo de Oliveira, pai de Cleyton e sócio do posto de combustível.

Cleyton de Oliveira e José Jorge de Arruda estão presos na Cadeia Pública de Barra do Bugres. Já Airson Ribeiro Duarte está detido na Gerência de Polinter, em Cuiabá. Paulo de Oliveira chegou a ser preso, mas foi liberado pela Justiça para se submeter a tratamento médico, já que está com câncer.

Entenda o Casov Após a cassação de Adermison Ribeiro Duarte, Flávio Faria assumiu a prefeitura anunciando um calote às dívidas não empenhadas do Executivo. Segundo a polícia, a medida irritou Paulo de Oliveira, o maior credor individual da Prefeitura de Porto Estrela. Do total de R$ 160 mil, o empresário receberia apenas R$ 25 mil.

Este teria sido um dos motivos para ele e Cleyton encomendarem o crime. O outro seria o fato de Flávio Faria, ao tomar posse, ter rompido com o Auto Posto Araguaia e ter contratado os serviços de outro posto de combustível de Porto Estrela. "O próprio Paulo disse que, se não recebesse a dívida, a vida dele estaria acabada. Além do mais, qualquer empresário não ficaria satisfeito em perder o contrato com a prefeitura", frisou o delegado

No dia 10 de outubro, o prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, segundo colocado nas eleições de 2004, foi assassinado a tiros numa emboscada, quando voltava para casa. Segundo moradores de Porto Estrela toda a cidade estaria sem energia no momento do crime. A necrópsia feita no corpo do prefeito Flávio Farias confirmou que ele foi morto com três tiros. Dois disparos atingiram a cabeça e outro o pescoço da vítima. (EB)




Fonte: RMT Online

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